A
intenção desta coluna não é transformar ninguém em um “chef”
internacional, ou especialista em nutrição ou mesmo em um “gourmet”.
O objetivo principal é desmistificar a cozinha sem banalizá-la, é desenvolver o respeito necessário para dominá-la e desfazer o medo que se esconde na frase: “não gosto de cozinhar”.
Comer
é um fascínio para os seres vivos. A maioria deles baseia suas
atividades nesta prática, mas o homem foi abençoado com o prazer de
comer. Todos os sentidos humanos são estimulados numa simples bocada.
Sim, senhoras e senhores, comer é muito gratificante, não apenas para a
satisfação de nossas necessidades básicas, como afirmam os psicólogos e
psiquiatras. Não, é muito mais que isso.
Desde
os mais remotos tempos, reuniões humanas são feitas em torno do
alimento. Passagens bíblicas importantíssimas giram em torno das
refeições, como sinal de importância social, de poder e glória. A
pintura mais reproduzida do gênio Leonardo da Vinci é a Santa Ceia. O
General Napoleão não conseguiu invadir a Rússia devido à falta de
comida.
Enfim,
a cozinha está em destaque na história da humanidade, como fator
político, cultural e econômico entre os mais diversos grupos sociais.
A
ideia da Cozinha de Sal é mostrar que belos e saborosos pratos, nem
sempre dependem de ingredientes fantásticos ou preparações
mirabolantes. É mostrar que filé de merlusa e batatas podem ser
transformados num delicioso “pastis de peix”, ou paleta moída num
emblemático “petite viande cachée”, que irão surpreender os mais
refinados paladares.
Receitas simples, práticas, de média e alta dificuldade serão apresentadas a vocês, nossos leitores, para verem que cozinhar é algo que está próximo de todos. Basta querer!
Portanto, todos estão todos convidados a participar desta viagem fantástica ao mundo das sensações e dos prazeres.
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