sábado, 25 de maio de 2013

Numa Folha Qualquer - Até Quando Vai a Realidade Virtual?

Tema polêmico, não? Sim mas vivemos em um mundo polêmico e complexo.

Para dissertar sobre o assunto volto ao período das grandes navegações onde começa a globalização cuja uma de suas características é o encurtamento das distâncias. Os europeus saíram em busca de um novo caminho para as Índias, acabaram “descobrindo” a América e explorando toda a costa oeste da África.

Acelerando a história chegamos ao final da década de 1980 e início da década de 1990 (século XX), era de mudanças no mundo com o fim das duas Alemanhas, declínio do socialismo e aceleração tecnológica. Com isso encurta-se ainda mais as distâncias, as notícias chegam em tempo real e negócios são fechados mesmo estando um no Brasil e outro no Japão, ou seja, do “outro lado” do mundo.

Mas a era tecnológica não fica apenas no mundo dos negócios ou das notícias. Ela também atinge a vida pessoal do ser humano, que passa a conectar-se com freqüência ao mundo virtual.

O Brasil é o 10º ou 11º país que mais acessa a Internet e está entre os primeiros que ficam mais horas plugados à rede. Este dado, ao mesmo tempo em que é positivo, é alarmante.



Acessamos a Internet para pesquisa e informação, porém estes não são os motivos principais. Cada vez mais as pessoas deixam o mundo real para viver no mundo virtual. Salas de bate-papo, MSN, Orkut, flogs, blogs são linguagens freqüente entre pessoas de diversas faixas etárias. Elas trazem para o mundo virtual o seu mundo real.

Mas até que ponto a realidade virtual é proveitosa para o mundo real? Até que ponto ajuda ou atrapalha? O “Internetês” chegou aos bancos escolares e os professores estão cada vez mais preocupados em como acabar com esta “praga”.

O mundo real e o virtual caminham juntos e hoje somos cidadãos do mundo, quem não tem acesso a este mundo é tido como analfabeto digital.

Mas não nos enganemos em acreditar que este acesso é igual no mundo inteiro ou mesmo no país inteiro. Países como Japão têm mais linha telefônica que todo o continente africano e dentro de nosso país temos comunidades que se quer conhecem a eletricidade, quem dirá a informática? Com isso ainda existe milhões de pessoas que estão excluídas da realidade virtual.

Voltando ao nosso tema principal o que não podemos deixar fazer é o mundo virtual dominar o real, pois somos feitos de “carne e osso” e não somos máquinas. “Há vida além do Orkut, MSN, chat” e afins...

A realidade virtual existe e não podemos nos livrar dela, mas como seres humanos pensante devemos saber usá-la de maneira consciente e ética.

Grande abraço,

Rezoca

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