sábado, 31 de agosto de 2013

Especiais - Roller Derby e a liga Thunder Rats Derby Squad

Roller Derby: você conhece ou sabe o que é?

Pois é. Esporte ainda bastante desconhecido aqui no Brasil, o Roller Derby está ganhando adeptos e conquistando o seu espaço. Equipes estão se formando e levando esse esporte a todas as fronteiras do mundo. Vamos conhecer mais um pouco sobre ele?

O Roller Derby surgiu durante o período da Grande Depressão, nos Estados Unidos. Como as corridas de resistência sobre patins eram muito populares, criaram-se competições mistas onde o objetivo era completar muitas voltas. Naturalmente, aconteciam choques entre os patinadores, o que levava o público ao delírio. Desde então, a partir de 1937, o foco das competições foi mudado para um esporte de equipe em uma pista inclinada, com ataque e defesa.



O Roller Derby clássico ainda é praticado até nos dias de hoje como esporte de resistência individual misto. Por outro lado, o formato de competição explodiu em popularidade, primeiro entre as ligas femininas nos EUA, posteriormente se expandindo para Europa, Oceania e, mais recentemente, América do Sul.

Este esporte se caracteriza por ser uma corrida com contato corporal, praticado com patins quad tradicional (roller skate) em uma pista oval. Cada um dos dois times adversários tem cinco jogadoras, sendo três delas as defensoras ou "blockers", uma delas a pivô (que lidera as estratégias do time) e uma atacante, a “jammer”, única responsável por marcar os pontos. As partidas são chamadas de “bout” e possuem dois períodos de 30 minutos. Cada um desses períodos é composto por um número indefinido de rodadas de até dois minutos, ou “jams”. O objetivo do jogo é fazer a “jammer” do seu time marcar o maior número possível de pontos, para isso, ela precisa ultrapassar quantas vezes conseguir o grupo de “blockers” do time adversário (marcando 1 ponto para cada jogadora adversária ultrapassada), já as defensoras tentarão impedir a “jammer” de passar. Bacana, hein?

Para saber mais de pertinho sobre este esporte tão emocionante, eu conversei um pouco com a Cristina “Bomber Girl” Braga, integrante da liga Thunder Rats Derby Squad, daqui de Santos, SP, jogadora e uma das maiores incentivadoras deste esporte na Baixada Santista.
 

1) Como o Roller Derby chegou ao Brasil?
Cristina: Em meados de 2009, uma garota que mora em São Paulo tomou conhecimento do esporte navegando pela internet. Ela procurou saber se havia alguma equipe no Brasil que já praticava o esporte e, ao saber que não havia, decidiu então criar uma equipe, que acabou sendo a primeira liga no país, a "Ladies of Hell Town". Algum tempo depois, surgiu uma equipe no Rio de Janeiro também, e daí em diante, com a criação de outras equipes, o esporte começou a se espalhar pelo país.

2) Como você o conheceu e quando surgiu o interesse em praticá-lo?

Cristina: Conheci a expressão "Roller Derby" através de uma rede social e fiquei curiosa para saber o que era isso. Quando eu descobri que era um esporte de contato e com patins, me apaixonei na hora e decidi praticar!

3) Quais são os acessórios para praticar este esporte? Todos podem ser jogadores?

Cristina: Para treinar/jogar Roller Derby, é necessário que você tenha joelheiras, cotoveleiras, protetores de punho, capacete, protetor bucal e o patins quad (semelhante ao patins de patinação artística). Sim! O Roller Derby não faz distinção nenhuma de etnia, de idade, de estrutura física ou qualquer outra coisa. Num mesmo time, você encontrará com certeza meninas altas e baixas, magrinhas ou mais gordinhas, com 18 ou 40 anos. No Brasil, ainda só temos equipes femininas adultas (acima de 18 anos), porém fora de nosso país já existem times masculinos adultos, times mistos (homem e mulher) e junior (de 7 a 17 anos).



4) Como está a divulgação deste esporte aqui no nosso país? Existe algum tipo de incentivo por parte do governo? Como se pode divulgar o Roller Derby?
Cristina: Cada liga trabalha forte por sua conta própria a divulgação e o marketing da equipe, produzindo desde material de divulgação física (flyers impressos) para panfletagem até divulgação nas redes sociais. Como o esporte é novo no país, tudo ainda funciona na base da boa vontade e iniciativas das jogadoras, portanto o apoio governamental e privado é quase inexistente.

5) Mais especificadamente, aqui na Baixada Santista, como se pode participar?
Cristina: Basta visitar um treino nosso! Para mais informações sobre como funciona o esporte, bem como saber os dias e horários dos treinos, é só enviar um e-mail para info@thunderrats.com.br ou uma mensagem em nossa página no Facebook: www.facebook.com/ThunderRats .

6) Qual é a sua posição dentro da liga Thunder Rats Derby Squad?

Cristina: Tenho preferência por jogar na posição de defensora ("blocker"), porém também treino na posição de atacante ("jammer"). Cada posição tem a sua peculiaridade e treinos específicos, mas ambas são fascinantes de se jogar!


 
7)  A Thunder Rats aceita patrocinadores? Como se faz para patrocinar?
Cristina: O Roller Derby é um esporte alternativo e independente, ainda novo no Brasil, então a exposição na imprensa ainda é pequena. Possuímos diversas despesas, como compra de equipamentos, aluguel de quadra, viagens para torneios, material de divulgação, etc. Desta forma, sim, as portas do nosso time estão sempre abertas às empresas públicas, privadas ou pessoas físicas que queiram nos ajudar com patrocínios, apoios e doações. Qualquer ajuda, financeira ou não, é super bem-vinda, sempre! Empresas ou pessoas que tiverem interesse em conhecer melhor o esporte e nos ajudar, basta entrar em contato com a gente através do e-mail: contato@thunderrats.com.br.



É isso aí, moçada bonita! Quem se interessou, entre em contato sem demora com a Thunder Rats. O Roller Derby é bacana, inclusivo e muito divertido de se jogar e de se assistir. Eu adorei!!!

Participem!

Abraços,

Lara

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Cozinha de Sal - Croquete Dona Ambrosina

Que tal um quitute diferente para o seu almoço? Isso mesmo! Essa é uma receita que poderá ser usada em uma festa, em uma reunião de amigos, no almoço e até na festinha de aniversário do seu filho.


A invenção, desta vez, é baseada em uma receita da minha mãe, Ambrosina. Vira e mexe, ela fazia croquete para a mistura do almoço. Sabe aquela receita que se grava em nossa mente e a gente nunca mais se esquece? Pois é! Mas, como bom cozinheiro e misturador de aromas e temperos que eu sou, eu melhorei a receita dela. Não há como não se deliciar com o sabor, a textura e a gostosura que este croquete oferece.

A receita é fácil e bastante rápida. Se você correr, dará tempo para experimentar ainda no almoço deste dia!

Ingredientes:
- meio quilo de batatas cozidas e amassadas
- meio quilo de carne moída
- 1 colher (sopa) de Tempero Flex (link para a receita Tempero Flex)
- 1 sachê de tempero sabor caldo de carne
- 1 colher (chá) de alho desidratado
- 1 ovo
- salsa a gosto
- 1 colher (sopa) de queijo ralado
- farinha de rosca para empanar


Modo de fazer:
Misture as batatas, a carne moída, os temperos e o queijo ralado até formar uma massa homogênea.



Com o auxílio de uma colher de sopa, retire um pouco da massa, enrole na mão e molde os croquetes.


Bata o ovo, passe os croquetes no ovo batido e, depois, na farinha de rosca. Deixe na geladeira por meia hora, descansando.


Frite em óleo bem quente.

A quantidade sugerida dá para, aproximadamente, de 25 a 30 croquetes, tomando-se como medida a colher de sopa. Para aniversários, se você tiver uma nhoqueira, poderá fazer croquetes menores e, consequentemente, quantidades maiores.

Se quiser um ovo batido mais liquefeito e menos grudento, é só acrescentar uma colher (sopa) de leite à mistura.
Bom apetite!


Abraços,

JH

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Do Museu à Balada - Parque da Água Branca

O Parque Fernando Cosa, ou Parque da Água Branca como é conhecido, é um dos poucos parques existentes dentro da selva de pedra que é a cidade de São Paulo.



Lá dentro, nos esquecemos da correria do dia a dia que nos assola. Ao invés de buzinas de carros e sirenes, ouvimos cantos das aves que andam soltas por lá. Ao invés de britadeiras e marteladas, escutamos o vento batendo nas árvores e a água corrente fluindo. Nem parece que estamos dentro de uma metrópole.




O Parque da Água Branca foi criado em 2 de junho de 1929 pelo Secretário de Agricultura Dr. Fernando Costa, com o objetivo de abrigar exposições e provas zootécnicas. Em 1996, foi tombado pelo Condephaat como patrimônio cultural, histórico, arquitetônico, turístico, tecnológico e paisagístico do estado de São Paulo.




Abriga, também, diversas associações de criadores de raças de equinos e bovinos, a AAO (Associação dos Agricultores Orgânicos de São Paulo), o Instituto de Pesca e o Museu Geológico Valdemar Lefèvre, entre outras instituições.




Encontramos, no parque, um ótimo lugar para um piquenique ou uma leitura. Podemos ouvir as rodas de viola que acontecem frequentemente na Casa do Caboclo, uma edificação de taipa com paredes de barro, ripas e bambus. No coreto, acontecem apresentações musicais e teatrais e o aquário tem espécies típicas dos rios de São Paulo.




Às terças, sábados e domingos, das 7h00 às 12h00, acontece a feira de produtos orgânicos. O parque fica pertinho da estação Barra Funda do metrô, é um parque enorme e muito arborizado.




Informações:
Parque Dr. Fernando Costa (Parque da Água Branca)
Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, 455 - Água Branca - São Paulo - SP
Telefone: (11) 3865 4130 ou (11) 3865 4131

Abraços do MM!



Do Museu à Balada - Filme: O Concurso

O Concurso, Brasil, 2013


Aproveitando o rastro do sucesso dos últimos filmes de comédia produzidos no nosso país, "O concurso" chega para fazer coro e existe uma boa razão para isso: o bom número de expectadores que vêm engrossando as bilheterias do nosso cinema brazuca.

Mas... Tudo não são flores. Se o leitor amigo acha que há alguma inovação ou algo que diferencie este filme dos últimos que ganharam as telonas, não se engane. A fórmula é simples, conhecida, previsível em muitos momentos, mas é aquela que funciona, então se você integrar-se ao time que não liga em experimentar novos jeitos para clichês bem conhecidos, pode se divertir um bocado. Agora, se você fizer parte do time que esperava por algo mais (que é o meu caso, particularmente), vai achar este filme divertido, "pero no mucho".


O filme conta a história de quatro advogados que passaram na primeira fase de um concurso público para juiz federal, mas que ainda precisam enfrentar a prova final que é realizada na cidade do Rio de Janeiro. Três são de outros estados (Rio Grande do Sul, São Paulo e Ceará) e um é o perfeito carioca malandro da noite boêmia da Lapa. Fábio Porchat interpreta o gaúcho Rogério Carlos, que sofre ininterruptamente a pressão do pai (Jackson Antunes) para não ser gay e fazer juz à macheza dos homens da família. Rodrigo Pandolfo faz Bernardinho, o nerd vindo do interior de São Paulo, com problemas de virilidade e com uma paquera de adolescência mal resolvida (Martinha Pinéu, interpretada por Sabrina Sato). Anderson Di Rizzi encarna Freitas, o cearense casado com filho a caminho (a esposa é interpretada por Carol Castro), devoto de todos os santos conhecidos e muito necessitado de se tornar juiz federal por causa do salário. Danton Mello é Caio, o carioca malandro, fã de um bom e velho "jeitinho brasileiro" de se resolver as coisas, que cisma que só há uma forma de se passar nessa última fase do concurso: tendo uma cópia do gabarito.

E assim, faltando cerca de 48 horas para o dia da última prova, eles saem em busca do tal gabarito. Ninguém precisa dizer, né? É confusão na certa! Os quatro se metem em confusões com a bandidagem, em brigas de travestis, sobem o morro e vão a um baile funk; em resumo: o final-de-semana acaba sendo totalmente maluco e saindo completamente do controle.


Com roteiro escrito pelo produtor LG Tubaldini Jr. e colaboradores como L.G. Bayão (Minha Fama de Mau), o filme não promete nenhuma mudança no cenário da comédia brasileira (aí foi a minha decepção). Muito pelo contrário: usa e abusa dos já consagrados clichês, como o "gaúcho gay", o uso de anões, as piadinhas sobre a virilidade e a homossexualidade, faz referência ao brasileiro que dá risada das leis e suas inexistentes punições através da expressão "contravençãozinha". Tem até a referência ao filme "Priscilla, a Rainha do Deserto" para o momento em que o personagem de Fabio Porchat sairá definitivamente do armário.

É uma comédia de humor fácil, para não pensar muito. A impressão que o filme me passa é a de que não está nem aí para as críticas que receberá, pois as situações cômicas, que são realmente previsíveis, vão garantir as risadas dos expectadores menos exigentes. Portanto, assista sem compromisso e sem esperar novas fórmulas. Assista simplesmente pelo prazer de rir das confusões pelas quais as pessoas podem passar em tão pouco tempo!


Ficha técnica:
- lançamento: 19 de julho de 2013. 
- duração: 1h 27min.
- direção: Pedro Vasconcelos.
- elenco original: Danton Mello, Fábio Porchat, Sabrina Sato, Pedro Paulo Rangel, Nelson Freitas, Rodrigo Pandolfo, Anderson Di Rizzi, Sandra Pêra, Duda Ribeiro, Carol Castro.
- gênero: comédia.


Bom divertimento!

Abraços,

Lara

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

De Malas Prontas - Paraty, RJ

Situada no litoral sul do Rio de Janeiro, em um local conhecido como “Costa Verde”, Paraty é a primeira cidade na divisa do estado do Rio de Janeiro com São Paulo, logo após a cidade de Ubatuba.


A região toda, entre Ubatuba e Angra dos Reis, é extraordinária. Além da beleza sem igual, com paisagens compostas de lindas praias e exuberante floresta atlântica, a cidade de Paraty se destaca pela beleza de sua arquitetura, pela diversa e preservada cultura, aconchegantes pousadas, cachoeiras espetaculares (mais de cem!) e uma paz sem comparação.


Sem dúvida alguma é um dos lugares mais bonitos que visitei e, de longe, o lugar mais mágico que morei.


O centro histórico é um espetáculo à parte. Ele é o conjunto arquitetônico do século XVI mais bem conservado do mundo, sendo comparado apenas à cidade de Óbitos em Portugal, e isso tem explicação na própria história de nosso país.


Um pouquinho de história:
- 1531: provável passagem de Martim Afonso de Sousa
- 1551: a região tem sua primeira transcrição pelo mercenário alemão Hans Staden
- 1596: passagem de Martim Correia de Sá
- 1667: Carta Régia confirmando a elevação à vila
- 1703: porto de escoamento do ouro que descia pela Estrada Real
- 1844: elevação à cidade de Paraty.
- 1950: chegada do primeiro automóvel a Paraty, através da estrada Paraty-Cunha. São os primeiros turistas paulistas.
- 1954: abertura de estrada ligando a cidade ao Vale do Paraíba.
- 1958: tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
- 1966: classificação como Monumento Nacional
- 1973: abertura da Rodovia Rio-Santos e início do ciclo do turismo em Paraty.

 

As idas e vindas da história trouxeram à cidade riqueza e cultura, mas, em dado momento, acabaram por deixar Paraty tão isolada que a cidade chegou a ter 800 habitantes apenas. Essa, sem dúvida, foi a razão da preservação de sua arquitetura e cultura. Num breve passeio pelo centro histórico, é possível observar três séculos de estilos arquitetônicos bem distintos. Uma verdadeira viagem no tempo em 33 quadras.

Outra curiosidade, imensamente explorada pela cultura popular, são os desenhos maçônicos nos antigos casarões. Durante o ciclo do ouro, muitos cargos de confiança foram preenchidos por pessoas muito próximas do Império, pessoas essas que, em sua maioria, eram formadas por maçons. Estes, devido ao distanciamento da corte, cunhavam na fachadas de suas casas muitos sinais, que eram imediatamente identificados por outros maçons que chegavam à cidade. Com a conservação dos prédios, esses símbolos também foram preservados. Hoje, existem em Paraty duas Lojas Maçônicas, que guardam a tradição do local.


Mas Paraty não é só tranquilidade, natureza e história. As riquíssimas gastronomia e cultura transportam o visitante para uma inesquecível viagem por sabores, texturas e aromas. Levam os amantes da boa música (que pode ser MPB, rock ou jazz), de artes plásticas e teatro para uma aventura inesquecível, o que deixa sempre um gostinho de quero mais.

Algumas dicas:
- tente programar pelo menos cinco dias em Paraty.

- use chinelos ou tênis para visitar o centro histórico e ande pelo meio da rua, onde as pedras são mais retas.
- não deixe de passear de escuna.
- visite a Casa da Cultura.
- experimente o delicioso sorvete italiano na Miracolo e o delicioso camarão casadinho (muitos restaurantes oferecem), prato tipicamente paratyense. Você pode encontrá-los na praça da igreja matriz.

- vá ao teatro de bonecos. Busque informações na recepção das pousadas, já que, em sua maioria, elas vendem os ingressos, que são muito disputados devido ao tamanho do teatro.
- para as lembranças, procure a Casa Sol e Lua, na primeira quadra da Rua da Lapa, na entrada do Centro Histórico. Lá, você vai encontrar a maior variedade e o melhor preço da cidade.
- visite a vila Trindade.


Certamente, caro viajante, este será um passeio inesquecível. Como eu sei? Em 1999, fui passar o reveillon, com a intenção de ficar duas semanas, mas acabei ficando seis deliciosos anos.

Abraços,

J.’.H.’.

Daí, Daqui, de Lá e de Cá - A Escova de Cabelo Correta

Estar com os cabelos mais curtos me trouxe sensações diferentes. Tem horas em que eu passo a escova para penteá-los e estranho, ou porque tem pouco cabelo para pentear ou porque a escova passou muito rapidamente, já que meu cabelo não está mais comprido. Tem horas em que nem a escova eu uso mais: vou desembaraçando com as mãos mesmo, fazendo as mechas e enrolando os meus cachinhos.

Pensando nesta minha nova fase "cabelinho curto", eu fiquei com uma dúvida: está certo que a espessura dos meus fios continua a mesma, mas será que a minha escova de cabelo deve ser trocada, já que o comprimento mudou?


Pois é. Ninguém pensa nisso, né? Pelo que andei pesquisando, se a mudança de corte foi bastante grande (como é o meu caso, por exemplo), continuar com a mesma escova de cabelo pode até ajudar a quebrar os fios e a formar pontas duplas. Em resumo: pode sim causar prejuízos ao nossos cabelos. Como escolher o melhor tipo?


São muitos os tipos e múltiplas, as utilidades. A principal função é desembaraçar, mas elas também servem para alisar, cachear, ondular e fazer penteados. Podem ser redondas, retas, com o formato de raquete, finas; de madeira, de plástico, com cerâmica e até revestidas com teflon. A gente até se perde com tantas opções para comprar, mas a aquisição deve ser feita de acordo com a sua utilização: se é uma escova para desembaraçar, se é para escovar, etc.

Vamos falar, agora, dos tipos e indicações.
1) Escovas tipo Denman.
O nome é oriundo do modelo clássico da famosa marca inglesa Denman, produtora de escovas e acessórios. A escova é normalmente retangular, onde as cerdas são pinos de nylon fixados em uma almofada de borracha, o que permite efeito anti-estático e aderência total dos fios à escova. Dá um alisamento super bacana, portanto é perfeita para cabelos lisos e finos. Além disto, como ela permite apenas uma determinada quantidade de pressão ao ser utilizada, não deixa agredir os fios e o couro cabeludo.



2) Raquetes.
Habitualmente, são escovas grandes e com cerdas separadas. São indicadas para desembaraçar os cabelos secos, mas também servem para pentear os fios com o uso do condicionador, durante o banho, ou logo após o enxágue.
Este modelo é ideal para cabelos lisos e levemente ondulados e pode ser usado para secar os cabelos curtos e lisos, fazendo movimentos de um lado para o outro, o que criará um efeito bem natural.




3) Redondas com tubo 360º de cerdas bem próximas.
Como possuem as cerdas bem juntas, permitem colocar mais pressão na raiz quando utilizada para escova lisa. Sendo assim, são ótimas para alisar cabelos muito cacheados ou crespos, para fazer cachos ou dar mais volume na raiz dos cabelos curtos.




4) Redondas, com tubo 360º de cerdas mais separadas.
São indicadas para cabelos de média densidade, longos ou médios, para alisar, fazer uma escova mais ondulada e dar brilho aos fios. Não é aconselhável para desembaraçar por enroscar bastante.





5) Redondas, retangulares ou finas com cerdas mistas (natural e sintética).
Geralmente, as cerdas naturais são feitas de pelo de javali ou crina de cavalo; e as sintéticas, de nylon. São ótimas para alisar cabelos ondulados e crespos finos, já que deslizam facilmente, não permitem muita pressão nem embaraçam na hora de se esticar os fios para alisá-los.




6) Retangulares ou ovais com cerdas separadas.
São universais. Desembaraçam todos os tipos de fios e comprimentos sem agredir.




7) Quadradas, retangulares, ovais ou estreitas e finas com cerdas bem próximas.
São ideais para finalização de penteados, principalmente se os cabelos já estão presos, domando os fios e mechas rebeldes.




8) Escovas térmicas.
Geralmente são circulares, com tubos que podem ser de cerâmica, metal ou teflon, materiais que ajudam a reter o calor do secador, reduzindo o tempo de secagem, o excesso de ar quente sobre as mechas a serem escovadas e, consequentemente, o excesso de queimaduras nos fios, já que o movimento de girar a escova para alisar se torna menos traumático para o cabelo.


Para o dia-a-dia, os cabeleireiros aconselham as seguintes coisas:
- cabelos enrolados, cacheados ou ondulados: devem ser penteados sempre úmidos, com escovas de cerdas largas, que ajudam a soltar as ondas, a domar os fios rebeldes e a distribuir a oleosidade natural da raiz às pontas.
- cabelos afro, muito crespos ou com cachos bem fechados: devem ser desembaraçados durante o banho com pentes de dentes largos. Nunca usar escova para desembaraçar, pois são finos e muito sensíveis.
- cabelos lisos: devem ser desembaraçados com escovas raquetes ou denman e rapidamente. Nada de ficar penteando muito!


Depois de tanto pesquisar, eu me senti aliviada. Sempre usei a escova certa, mesmo agora com os cabelos mais curtos!

Abraços,

Lara

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Cozinha de Açúcar - Bolo Dona Luiza

Hoje tem docinho? Tem, sim, senhor!!!

E bolinho de fubá? Por mais que a gente já tenha um monte de receitas, uma receita diferente é bem interessante.


Bolo de fubá é como bolo de chocolate para mim: tem gostinho de infância. Minha mãe, cozinheira de mão cheia, sempre fazia e testava várias receitas. O resultado: sempre tinha um bolo delicioso para acompanhar o café com leite no final-de-semana.

A receita que passarei é uma das minhas favoritas e está registrada no caderninho de receitas que a minha mãe fez para mim. Por isso, em sua homenagem, eu batizei esta receita com o nome dela. É um bolo de fubá simples, mas tão saboroso, tão apetitoso, tão gostoso, que será difícil o leitor amigo apenas visualizar e não correr para a cozinha para fazê-lo!

Vamos, então, à receita!

Ingredientes:
- 2 ovos
- 2 copos (requeijão) de leite
- 2 copos (requeijão) de fubá
- 2 copos (requeijão) de açúcar
- 1 1/2 copos (requeijão) de farinha de trigo
- 1/2 copo (requeijão) de óleo
- 2 colheres (sopa) de margarina
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- 1 punhado de erva-doce em grãos


Modo de fazer:
Pré-aqueça o forno em 250ºC.



Bata todos os ingredientes em liquidificador, com exceção do fermento em pó e da erva-doce. Após, despeje a mistura em um vasilha e, com o auxílio de um batedor, acrescente a erva-doce e misture levemente. Depois, coloque o fermento em pó e misture levemente também.

Leve para assar em forno a 180ºC, em fôrma untada com margarina e enfarinhada com farinha de trigo.


Tempo médio de forno: aproximadamente uma hora.

Espere esfriar bem para desenformar.

É um bolo que cresce bastante, portanto utilize fôrmas altas para que a mistura não escorra. Se quiser utilizar o copo americano como medida, apenas diminua a quantidade de fermento em pó, utilizando a colher de sobremesa como medida. Se não gostar de erva-doce, pode fazer a receita sem ela que também fica uma delícia!

Bom apetite!

Abraços,

Lara 

Recriarte - Cortina de Lençol

Mudanças são sempre bem-vindas em todos os aspectos de nossas vidas, principalmente aquelas que nos trazem uma melhor qualidade de vida mas, às vezes, algumas mudanças exigem um pouquinho a mais do nosso bolso, principalmente se nos mudamos de casa ou de cidade. Faz parte e todo investimento é válido, ainda mais se a mudança foi para melhor.

Com alguns truques na manga e muita criatividade,  a gente consegue driblar a falta de grana e deixar a nova casa mais aconchegante, nem que seja provisoriamente. Foi assim que tive a ideia de fazer uma cortina com um lençol já mais velhinho.


Nós nos mudamos para Santos há alguns meses e acabamos gastando um pouco a mais do que tínhamos planejado. Nosso apartamento em Sorocaba só tinha três janelas que necessitavam de cortinas e aqui, temos seis! Pois é! Exatamente o dobro de janelas para cobrirmos! Como a segurança de nossas gatinhas era prioridade, telamos todas as janelas primeiro (que, contando com a área de serviço, são sete janelas) e acabamos ficando sem grana disponível para fazer as cortinas.

Daí, vem aquelas soluções provisórias de sempre: cobrir com cobertor, cobrir com lençol, cobrir com qualquer coisa... Hahaha... Mas nesta semana que se passou, eu já estava enjoada de ver as janelas ou sem nada, ou com as soluções provisórias. Botei a cachola para funcionar e, como tínhamos alguns lençóis mais velhinhos dando sopa por aqui, resolvi testar. E deu certo! Pelo menos, até conseguir mandar fazer aquelas cortinas chiquetosas, vamos quebrando o galho com as nossas criações.

Não sou versada em costura e sei os pontos básicos apenas mas, com boa vontade, qualquer um é capaz de executar essa ideia. Vamos lá?

Materiais necessários:
- 1 lençol de solteiro
- agulha e linha para costura
- tesoura
- rodízios para cortina


Modo de fazer:
Escolha a parte do lençol que receberá as pregas e os rodízios. Após, faça pregas no tecido com 3 pequenas dobras, costurando-as. Deixe uma distância de 4 dedos entre uma prega e outra. Faça várias pregas, até o final do lençol.


Após, comece a pregar os rodízios no meio da distância entre as pregas. Costure um rodízio para cada 2 pregas, até o final do lençol. Está pronto!


Se você quiser e souber, pode usar a máquina de costura para um acabamento melhor e utilizar dois lençóis de solteiro para uma janela de quarto convencional.

No caso, eu utilizei apenas um lençol e já foi o suficiente. Além de ter ficado bem bacanudo, ficou bem barato: somando-se a linha para costura e o rodízio, não gastei nem 2 reais para fazer cada cortina (cada rodízio custou 25 centavos apenas). Demorei menos de uma hora para executar todo o trabalho e foi bem divertido.

Inspire-se! Quem sabe, aquele quarto da bagunça não está merecendo uma cortininha bacana e bem econômica? Mãos à obra!

Bom divertimento!

Abraços,

Lara

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Petlovers - Castração: Fatos e Mitos

Assunto bastante polêmico, a castração de animais gera muitas dúvidas e discussões muitas vezes até
desnecessárias, principalmente se for utilizada como medida para controle de zoonoses. No caso dos animais domésticos, ela divide a opinião dos tutores por pairarem no ar muitas lendas como as que afirmam que o animal fica letárgico ou gordo após ser castrado.


O texto de hoje pretende ser elucidador em algumas destas lendas, desvendando o que é mito e o que é fato sobre as castrações. Pretende, também, ser altamente esclarecedor sobre o que é a castração e quais os benefícios que ela trará ao seu bichinho de estimação ou, caso queira, ao bichinho carente que você pode apadrinhar com a doação de uma castração.

Vamos lá!

1) O que é a castração?
A castração consiste na retirada dos órgãos reprodutores de cães e gatos, a fim de impedir a sua reprodução. No caso das fêmeas, são retirados o útero, as trompas e os ovários; nos machos, os testículos.
Como controle de natalidade, é uma medida extremamente importante, ainda mais quando se trata de animais de rua. Em sua fase adulta, uma cadelinha e seus descendentes poderão gerar 64 mil filhotes; se pensarmos em gatas, essa conta é ainda maior, já que as gatas têm mais cios que as cadelas. Portanto, a castração é uma medida para evitar a já presente superpopulação desses animais, contribuindo para a diminuição do abandono, da crueldade praticada contra eles, de doenças e da morte de milhares de bichinhos em situação de risco.

 

2) Como é feita a castração?
Ela é realizada apenas pelo médico veterinário, com anestesia geral. É indicada para animais a partir de 2 meses de idade. No caso das fêmeas, é altamente recomendado que se faça a castração antes do primeiro cio.
Consulte sempre o veterinário para saber quando é a melhor época para castrar o seu amiguinho ou, se quiser apadrinhar uma castração, procure os abrigos e entidades de proteção animal de sua cidade. Seja solidário e ajude a diminuir a superpopulação dos animais carentes!


3) Quais são as vantagens que a castração traz?
São inúmeras:
- diminui drasticamente o risco de doenças, como o TVT (tumor venéreo transmissível), o câncer de mama e de útero, próstata e testículos e as doenças uterinas em cadelas e gatas.
- elimina em grande escala a gravidez psicológica, comum em algumas fêmeas após o término do cio. A gravidez psicológica causa aumento das mamas (muitas vezes com inchaços ou edemas, inclusive), a produção de leite e irritabilidade excessiva da fêmea.
- diminui o risco das fugas e brigas, que podem acarretar acidentes graves e até fatais. Como não há a
necessidade de se procurar parceiros para cruzar, não haverão brigas e disputas por território ou fêmeas; consequentemente, os animais não se machucarão.
- acaba com os latidos, uivos e miados excessivos, causados pelo período do cio.
- diminui em muito os estados de excitação por falta de cruzamento e, consequentemente, aquele momento embaraçoso com as visitas.
- elimina a perda de sangue das cadelas no período de cio, o que ajudará na manutenção da limpeza do seu lar, acabando, também com as reuniões de machos em seu portão.
- reduz e muito o hábito dos gatos de urinar em tudo para marcar território, ajudando, também, a reduzir o odor forte e desagradável desta urina.

 
4) Mitos e lendas sobre a castração.
4.1) Castração engorda?

Não. O bichinho não engordará porque foi castrado e sim porque diminuirá as suas atividades físicas. Sendo assim, ele necessitará de mais exercícios e, se for conveniente, é bom diminuir a oferta de alimento para ele.

4.2) A castração é muito cara e eu não posso pagar!
Hoje em dia, não há mais desculpas para não castrar o seu amiguinho. Várias clínicas e veterinários solidários reduziram os seus custos, oferecendo castrações a preços bem interessantes e sem perda da qualidade de atendimento. Inclusive, ainda há a opção de se informar com as entidades de proteção animal para saber quais são os veterinários parceiros delas e que oferecem a castração com descontos bacanas.
Cuidar da saúde do seu animalzinho é muito importante e a castração terá o seu custo amplamente
compensado. Se pensarmos em gastos futuros com alimentação e vacinas do animal gestante e da sua cria, ou de despesas com complicações de parto, cesáreas, internações e medicamentos para pós-parto ou para doenças como a piometra, por exemplo, o cuidado de se castrar traz economia de dinheiro e manutenção da saúde do seu bichinho.


4.3) Tem sempre gente interessada em adotar filhotes.
Ledo engano. Não há lares para todos os bichinhos e as estimativas atuais são de que apenas um filhote é adotado para cada 9 que irão para as ruas, portanto castrar, além de ser um ato de amor, é questão de responsabilidade.
Também é preciso lembrar que, se a sua fêmea gera dezenas de filhotes, estes irão crescer e gerar outras ninhadas, aumentando e muito o problema da superpopulação que já é enfrentado nos dias atuais. Para quê deixar novas ninhadas nascerem se não há nem lares suficientes para os que já estão aí, nas ruas, sofrendo maus tratos, abandono e crueldades sem tamanho? Total incoerência, não é?


4.4) Se eu castrar o meu cão de guarda, ele não tomará mais conta da minha casa.
Outra inverdade. Os animais que são castrados jamais perderão o instinto de defender e proteger o seu território. Perderão, sim, o desejo de correr atrás de fêmeas no cio, de se envolverem em brigas, de fugir de casa para acasalar e de urinar em todos os cantos.
Eles ficarão mais caseiros e mais companheiros, portanto isso não deve ser confundido com preguiça de tomarem conta da casa.


4.5) A minha gata/cadela precisa ter, pelo menos, uma cria.
Precisa ter por quê e para quê? Para nada, apenas para correr riscos. Já existem pesquisas demonstrando que, quantos antes a castração ser realizada, menor o risco de as fêmeas desenvolverem câncer de mama. Isso sem contar com a prevenção da piometra, doença frequente em fêmeas adultas e que, na grande maioria dos casos se não tratada a tempo, leva a fêmea a óbito.



4.6) Meu animal vai sofrer com a castração.
Outra inverdade. A cirurgia é indolor, já que é feita com anestesia. Em uma semana, o animal já estará totalmente recuperado, retomando as suas atividades normalmente.


4.7) Não vou castrar porque não vou interferir com a natureza do meu animal.
Quem é o animal irracional, mesmo? O seu animal segue apenas o instinto, não tendo escolha quando encontra outro animal no cio, portanto é dever do tutor intervir e não permitir crias indesejadas. Sendo assim, o seu animal será beneficiado com a castração e não perderá nada. Aliás, o seu animal só terá vantagens: terá mais saúde, estará mais protegido e ficará mais dócil.


4.8) Não vou castrar porque o meu animal ficará bobão.
Totalmente falso. O bichinho ficará mais letárgico, ou bobão, apenas se adquirir muito peso. Estando mais gordo, ele se cansará mais facilmente e não terá mais disposição para nada. Portanto, a letargia é consequência da obesidade, que pode acometer animais castrados ou não.


Portanto, não há mais desculpas para não castrar o seu amiguinho de estimação, não importando se você faz criação indoor ou não. E se eu posso pedir por algo bem bacana para você, querido leitor, por favor, seja solidário e doe uma castração para um animal carente. Custa menos do que você imagina e fará um bem danado para o bichinho que a receber, pode acreditar!

Abraços,

Lara

Truques e Tralhas - Medidas e Equivalências

Oi, gente!

Tudo bem que tem hora que a gente fecha o olho e reza para dar certo, mas se puder fazer certinho, tudo fica melhor, não é? Com as receitas, não é diferente. Portanto, hoje vamos deixar tudo sob medida!

É costura, Fabby? Não! Vamos passar direitinho as medidas e equivalências de alguns ingredientes!
Muitas vezes, colocamos uma xícara de tal coisa. E do outro lado, alguém pergunta: "Qual é a xícara? De chá?". Ou colocamos tantos gramas de tal ingrediente: "Mas não tenho balança".


Pensando nisso, resolvemos dar uma forcinha aos nossos leitores, para que as receitas tenham um resultado perfeito. Esse tipo de informação é para ser colado na porta de geladeira (eu tenho).


Eu sempre prefiro usar a balança, mas se você não vai usá-la constantemente, como no meu caso, não tem necessidade de comprar. Apenas considere a hipótese: os benefícios são superiores ao custo. Falo por experiência própria, pois receitas com ingredientes nas medidas exatas, ficam muito mais saborosas.

Grande beijo, daí.

Fabby