quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Do Museu à Balada - O Saci Pererê

Dia de Halloween. Todo mundo fantasiado de caveira, zumbi, monstro, Frankstein e... Cadê alguém vestido de Saci? Ninguém se lembra de se caracterizar assim.

Pois é. O dia 31 de outubro, desde 2005, foi instituído como o Dia do Saci, representante do nosso rico folclore, mas você sabe o que é um saci? Como ele surgiu? Já ouviu algo sobre ele ou já te contaram histórias dele?


Saci Pererê, Saci-cererê, Saci-pererê, Matimpererê ou Martim-pererê é o mais conhecido personagem do nosso folclore, principalmente no interior brazuca, onde ainda se mantém o hábito da tradição oral, quando os mais velhos contam as histórias aos mais jovens. Representado por uma menino negro de uma perna só e de gorro vermelho na cabeça e cachimbo na boca, alguns estados brasileiros têm as suas definições próprias (em Minas Gerais, por exemplo, o Saci tem um bastão, um laço e um cinto, que usa como a vara de condão das fadas, por exemplo), mas, no geral é assim que o conhecemos.

Os sacis, segundo as lendas, vivem 77 anos e nascem nos bambuzais, onde levam 7 anos se formando. Quando "nascem", vivem para fazer travessuras e aprontar com as pessoas. Quando morrem, se transformam em cogumelos venenosos ou nas "orelhas de pau", cogumelos que formam nos troncos das árvore com o formato muito parecido com uma orelha. Vivem nas matas, aparecem e desaparecem como num passe de mágica, adoram assobiar, têm 3 dedos em cada mão e as mãos perfuradas, vivem com o joelho machucado porque aprontam muito, adoram ficar invisíveis para pregar peças nos desavisados, giram em torno de si mesmos para formarem redemoinhos, adoram fazer as pessoas se perderem na mata mas, se estiverem de bom humor, ajudam a encontrar coisas perdidas. Sua maior característica: é extremamente travesso.  Dar nó em crina de cavalo, bagunçar as roupas estendidas no varal, sumir com óculos e ferramentas, coalhar o leite e desandar o doce são suas estripulias prediletas.


O que entristece é que, apesar de todo o encanto que as lendas sobre o Saci têm e da resistência de alguns cantos do nosso Brasil em preservar a cultura oral e os contadores de histórias, infelizmente muito está se perdendo e muitos costumes estão se desvalorizando. No dia de hoje, parece que só nos lembramos do Halloween norte-americano e só pensamos em fantasias de monstros e tipos afins.

Alguns escritores brasileiros têm tentando fazer algo para que o Saci não caia completamente no esquecimento dos brasileiros. Graças à criatividade deles, o Saci está chegando até as grandes metrópoles e ao exterior através de suas obras. Os mais expressivos são Monteiro Lobato, Maurício de Souza e Ziraldo.

O primeiro a escrever sobre o Saci foi Monteiro Lobato. Até hoje, é considerado o escritor que mais difundiu o personagem através das histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Suas obras foram televisionadas nas décadas de 1970 e 1980 e, como essas obras podem ser vistas em todo o mundo pelo grande avanço da internet, o pequeno travesso ganhou o conhecimento do mundo afora.


Maurício de Souza, o criador da Turma da Mônica, incluiu o Saci nas histórias em quadrinho do seu personagem Chico Bento. Já Ziraldo, o criador da fantástica Turma do Pererê, que também alcançou a televisão, acabou imortalizando a figura do pequeno travesso em suas obras.


Não podemos nos esquecer dos "criadores de saci", espalhados em várias cidades do nosso interior, como Botucatu e Piracicaba, ambas no interior de São Paulo. Mas o Saci não é um ser imaginário? É, mas criar sacis significa divulgar as lendas e contar os "causos", para que o nosso folclore e suas ricas histórias não caiam no esquecimento. A Associação Nacional dos Criadores de Saci é sediada em Botucatu, inclusive. 


Para dar mais um impulso, o governo brasileiro instituiu o dia 31 de outubro como o Dia do Saci, tentando reduzir, assim, a importância que se dá às culturas importadas e aumentando a valorização da cultura e do folclore brazucas. Sendo assim, agora que você já sabe, vai continuar a se fantasiar de monstro? 

Eu vou de Saci, pulando num pé só! Hehehehe!

Abraços,

Lara

Do Museu à Balada - Halloween

Oi, Pessoas supimpas!

E vamos comemorando o Halloween! E muitos sem saber de fato o que é o Halloween! Tá, é o dia das bruxas, mas não como a maioria acha que é. Aliás, quem de vocês sabe o que é uma bruxa? Não! Não é aquela senhora de beleza exótica que sai voando por aí de vassoura, com chapéu em forma de cone, distribuindo feitiços e maldições! Bruxa é apenas uma adepta da religião druídica. A propósito, Dia das Bruxas é como o Halloween é conhecido aqui no Brasil.



Vamos voltar um pouco no tempo. Só um pouco! Lá pelos idos de 600 a.C. a 800 d.C. com aquele povo que habitava a Gália e a Grã-Bretanha, os celtas. Originalmente o Halloween, chamado na época de Samhain, era um festival pagão do calendário celta celebrado na Irlanda, provavelmente entre os dias 30 de outubro e 7 de novembro. Este festival marcava o fim do verão no hemisfério norte e o ano novo celta. Celebrava também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação das leis dos celtas.

Nesta época, acreditavam os antigos, que o véu entre o nosso mundo e o mundo dos mortos caía, tornando-se fácil a comunicação entre os seres dos dois mundos. Durante o festival de Samhain, os druidas serviam como médiuns com os quais as pessoas se consultavam para saber a sorte, conversar com os mortos, saber de familiares que se foram. Acreditava-se também que os mortos voltavam em forma de espíritos nestes dias para visitar seus antigos lares e parentes.

Mas nem tudo era festa, pois como o portal entre os dois mundos estava aberto poderiam vir espíritos não muito queridos a este mundo. Para impedi-los, algumas pessoas faziam vigílias durante a noite fantasiadas com máscaras para assustar estes espíritos. Colocavam também pelos caminhos, carrancas feitas com abóboras e outras frutas, com velas e lamparinas dentro. Era costume pessoas da vizinhança deixarem comida nas portas e janelas das casas para os vigilantes que guardavam o lugar contra os espíritos maus. Agora vocês já sabem a origem das carrancas de abóbora e da distribuição de doces para a criançada mascarada!



Com o domínio dos romanos e o cristianismo sobre as ilhas britânicas muito desta cultura acabou se perdendo. Como as tradições eram transmitidas oralmente, pouco sabemos a respeito dos celtas e sua religião, o druidismo. O catolicismo adotou esta data como o Dia de Todos os Santos e Dia de Finados, celebrando nos dias 1º e 2 de novembro respectivamente.

Quanto à origem da palavra Halloween muitos atribuem ao catolicismo sendo a palavra derivada da frase All Hallows' Even" e do escocês Hallowe'en (A Noite de Todos os Santos). Era chamado também por outros nomes como Samhein, La Samon, e Festa do Sol.

Hoje em dia o Halloween perdeu todo o sentido. Comemora-se uma festa à fantasia onde os espíritos dão lugar a personagens de toda a espécie. Já vi até o Robocob no meio disso! E Halloween gospel então? É cada absurdo! O Halloween de hoje está longe de ter algo a ver com o verdadeiro Halloween de outrora. Vampiros e lobisomens são até aceitáveis, já que fazem parte da cultura xamânica, que também foi base para o druidismo. Mas também aqueles vampiros e lobisomens nada têm a ver com os apresentados hoje. Em tempo, também me pergunto o que o Frankenstein, ou melhor, a criatura sem nome construída pelo Dr. Victor Frankenstein, tem a ver com o Halloween.



Bem que eu gostaria de ir a uma festa de Halloween caracterizado com um vigilante celta, mas toda a magia iria por água abaixo assim que o primeiro espírito de porco me perguntasse “Você está fantasiado de que monstro?”

Abraços do MM!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

De Malas Prontas - Ubá, MG

Quem é que não gosta de unir o útil ao agradável? Muitas vezes, a gente pega a estrada para passear e aproveita para espiar algumas coisas, para quem sabe comprar ou encomendar. Assim acontece com a cidade de Ubá, no interior de Minas Gerais. Boa para passear e boa para comprar móveis de qualidade internacional.


Ubá é considerada o principal polo moveleiro do estado mineiro, além de ser reconhecida nacionalmente pela manga que tem o mesmo nome e cresce com fartura na região. Além das médias e grandes indústrias, principalmente de móveis e confecções, Ubá tem comércio extremamente
variado e ótima prestação de serviços, sendo atualmente uma das cidades que mais crescem e onde criam-se mais empresas e empregos. Fica aí a dica para quem procura uma boa oportunidade no interior mineiro.


Apesar de ser, também, uma terra histórica, com missões de padres capuchinhos e jesuítas e lutas sangrentas pela catequização dos índios (a expulsão dos capuchinhos deu-se em 1617), Ubá só foi reconhecida como cidade em 23 de março de 1892. Uma das provas de que a formação do
povoado, que primeiro foi "Capela de São Januário de Ubá", é bastante antiga é a história do padre Manoel de Jesus Maria, que chegou ao Ribeirão Ubá entre os anos de 1780 e 1790 para tentar catequizar os índios Coroados. Estes índios usavam uma gramínea para fazer as suas flechas: a cana U-Uva. Na evolução linguística, U-Uva transformou-se em Ubá.


O turismo ecológico é uma das fontes de renda do município. A cidade possui apenas 5% de superfícies planas, portanto prepare-se para subir e descer muito as ladeiras e montanhas da cidade. Em compensação, tem rios e ribeirões de águas límpidas e cachoeiras de montão para visitar e
curtir. Visite, ainda, o Torreão de Cesário Alvim, o Ginásio São José, a Estação Ferroviária da Praça Guido Marlière e o Paço Municipal "Governador Ozanam Coelho".


A vida noturna é muito agitada por lá, também. Bares, barzinhos, mesas nas calçadas e muito agito nas pracinhas é o que esperam os visitantes. O povo ubaense é muito receptivo e adora fazer amizade e jogar conversa fora, como todo bom povo mineiro. Receitas salgadas feitas na pedra, como carnes e pizzas, e os tradicionais doces mineiros também devem ser incluídos no seu roteiro de viagem.

Vale a pena conhecer Ubá e desfrutar do ótimo clima que ela oferece. Experimente!

Saiba mais aqui: Site Oficial da Prefeitura de Ubá.

Abraços,

Lara

Daí, Daqui, de Lá e de Cá - Depilação: Seus Métodos e Torturas!

Oi, gentE!!!

Não é de hoje que nós, mulheres, vivemos em constante luta com nossos pelos indesejáveis. Com a modernidade, é cada dia mais comum vermos os rapazes seguindo o mesmo caminho.


Há quem tenha uma barba mais indesejada, queira  uma sobrancelha mais bonita ou mesmo depile os braços. Última moda, vejam vocês. Por isso, decidimos falar dos métodos de depilação, uma vez que, conhecendo alguns dos tipos existentes, poderemos escolher o que mais se adapte ao nosso corpo e bolso.

Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que muita coisa deve ser levada em consideração, como o tipo de pele e a cor, quantidade e espessura dos pelos, inclusive sensibilidade.

Vamos às técnicas.

1) Lâmina.
Corta os pelos apenas superficialmente. O efeito dura em torno de 3 dias. Embora seja a mais conhecida e acessível financeiramente, ela pode causar irritações na pele. Esse é o tipo de depilação de emergência: se você for para a praia, por exemplo, e não tiver dado tempo de marcar com sua

depiladora. Outro fator negativo: algumas vezes, os pelos encravam.


2) Creme depilatório.
Encontrado facilmente em farmácias e lojas de cosméticos. Esse tipo de creme acaba com a queratina dos pelos. O creme é passado e, daí, só se retira com esponja ou espátula. Dura em media 5 dias.
Embora seja de fácil acesso e não cause dor, alguns cremes têm cheiro desagradável e podem causar irritações na pele.


3) Aparelho depilatório elétrico.
Agride menos que a lâmina e o efeito dura em torno de 15 dias.O investimento inicial costuma ser um pouco mais elevado. Embora seja rápido e prático, não é recomendado para uso na virilha, por ser um

processo doloroso demais.

4) Cera quente.
Muito utilizado em salões de beleza. O calor faz os poros se dilatarem e, assim, os pelos são removidos mais facilmente. Está disponível em várias versões (com mel, hidratantes, etc) e a duração é mais longa, em torno de 30 dias dependendo da quantidade e espessura dos pelos.
Também é de valor mais acessível, mas deve-se ter cuidado com a temperatura que, se estiver alta, pode queimar a pele. Muitas vezes, também pode-se encravar pelos.
Uma dica importante: verifique se o salão não reaproveita esse tipo de certa. Acredite: nesse meio tem muita gente querendo tirar vantagem.



5) Cera fria.
É aplicada com a ajuda do papel celofane.  Dura em torno de 30 dias e o preço também é acessível, já que pode ser aplicada por você mesmo. O fator contra-indicativo é o fato de ser dolorosa e, muitas vezes, ressecar a pele. Então, use hidratante,muito hidratante.


6) Laser.
O laser destrói o folículo dos fios, evitando que gerem-se novos. A quantidade de sessões depende da quantidade de pelos e também da espessura dos mesmos, sendo que as sessões devem ter um intervalo de aproximadamente 15 dias.
Embora seja um método caro e doloroso, ele promete acabar com cerca de 80% dos fios. Não se deve aplicar em sobrancelhas e nem em peles com tons escuros. O cuidado com a exposição ao sol deve ser no nível máximo.



7) Depilação  egípcia.
Usa-se uma linha de algodão e retira-se os pelos um a um. Pode ser utilizada em todas as partes do corpo, mas é mais comum usar-se nas sobrancelhas e buço.
Embora demorado, não possui química, evitando assim alergias, principalmente em áreas sensíveis como as sobrancelhas e o buço, anteriormente citados.


8) Fotodepilação.
Não querendo desanimar, ainda é caríssimo. Mas, como tudo na vida tem o lado positivo, ele promete acabar com cerca de 95% dos pelos. Um pouco menos dolorido que o laser. Age quase que da mesma forma que a depilação a laser, mas com a diferença de destruir o folículo de forma gradual. E viva! Pode ser feito em qualquer tom de pele.


Claro que uma visita a um profissional ajuda e muito, antes de escolher o que é mais apropriado para seu tipo de pele. Não podemos esquecer também de hidratar e proteger sempre com filtro solar, seja qual for a técnica escolhida.


Meninas, projeto verão vem aí. Não é só emagrecer para usar biquíni. Temos que cuidar dos pelos, dos cabelos, das unhas e mais um pouco.

Beijos daqui, para vocês daí.

Fabby

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Recriarte - Canudinhos Mágicos

Olá, pessoas supimpas!

Vou ensinar vocês a fazerem uns canudinhos que uso como base para confeccionar vários tipos de peças artesanais.



Aprendi com um japonês, foi difícil. Felizmente o Senhor Paulino insistiu para eu continuar e depois de duas semanas consegui fazer meu primeiro canudinho. Tem pessoas que conseguem fazer logo na primeira vez, outras demoram bem mais. Portanto, não desanimem se acharem que está muito difícil para fazer um canudinho perfeito. Persistindo vocês chegarão lá.

Cliquem aqui e assistam ao vídeo mostrando como fazer os canudinhos mágicos.

Depois que aprenderem a fazer o primeiro canudinho, façam bastante para treinar. Vocês precisarão de vários deles para fazer uma peça.


Lembrem-se que eu demorei duas semanas para pegar o jeito, portanto não desistam. O treino leva à perfeição.


Quem quiser aprender comigo esta técnica e as peças que podem ser confeccionadas com ela, entre em contato com o ateliê Espace Lepage.

Nos próximos Recriarte ensinarei o que fazer com eles. Dá para fazer muita coisa interessante. Enquanto isso mãos à obra!

Abraços do MM!

Numa Folha Qualquer - Enfim, Só por Hoje

Oi, pessoas supimpas!

Ficar sozinho é bom? Talvez! Será? Antes só do que mal acompanhado, mas até quando?



Corbis Image

Conheço muita gente que tem pavor de ficar sozinha. Acabam arrumando companhias não muito agradáveis achando que tais pessoas vão suprir a necessidade de ter alguém. Acredito que ninguém gosta mesmo de ficar sozinho todo o tempo, mas a pior solidão é a solidão acompanhada. Duas pessoas, estão ali presentes fisicamente mas estão bem distantes em outros quesitos. E pior, estão amarradas uma a outra impedindo que cada uma vá à busca de sua verdadeira companhia ou de seu sossego.

Todos nós precisamos de um tempo só, às vezes, para colocarmos certas coisas nossas no lugar. Infelizmente tal momento, muitas vezes, não é respeitado pelo companheiro.  Num relacionamento dizer “preciso de um tempo só” pode significar um desastre. Um só quer algumas horas ou um fim de semana sozinho de sossego, mas o outro entende outra coisa. E por mais que se explique o outro vai pensar as piores bobagens possíveis. O mais engraçado é que o outro também precisa deste momento. Não ao mesmo tempo, mas uma hora ou outra vai precisar ou já precisou. Todos precisamos.

Às vezes é muito bom ficar em casa sozinho deitado na cama, olhando para o teto, ouvindo uma música boa. Ou fazendo uma caminhada pela cidade, num parque, sem compromisso, sem horário para chegar. Isso relaxa, faz bem para a mente. É uma limpeza interior. Uma higiene mental.



Corbis Image

Vivemos em sociedade mas não somos o outro. Devemos ter nossos momentos de intimidade onde temos aquelas coisas que só nós sabemos, conhecemos, pensamos e que não nos interessa compartilhar. Infelizmente muita gente não entende isso. Eu mesmo sou muito introspectivo, vivo viajando mentalmente. Já fui criticado por não compartilhar momentos em que ando no mundo da lua. Ora, são momentos meus, coisas que só interessam a mim e não me sinto à vontade ou com a necessidade de compartilhar. Ohhhhhh... Seria algo criminoso? Um atentado terrorista? Algum plano diabólico para dominar o mundo? Como a tendência das pessoas é sempre desconfiar e pensar em algo ruim, não duvido que imaginem essas hipóteses sobre mim ao invés de pensarem coisas como “Ah, ele só quer descansar”, “Ele só quer curtir a natureza” ou “Ele só quer ouvir sua música favorita sem ninguém enchendo o saco”.

Não vamos confundir ficar sozinho com solidão. Estou me referindo aqui àqueles “momentos” em que necessitamos ficar sozinhos por algum motivo qualquer. Solidão é outra coisa. Solidão é quando não queremos estar sozinhos e sentimos falta de companhia. Assim como temos momentos em que queremos ficar a sós, temos também outros momentos em que queremos estar com alguém, com amigos, com familiares, enfim. E às vezes tais pessoas não estão presentes. Sentimos a falta dessas pessoas. Algumas estão longe, outras não estão mais aqui, outras estão na porta ao lado, mas que, por orgulho, não as procuramos.

Queremos estar perto mas não o bastante para não sermos sufocados, e não tão longe a ponto de sentirmos falta. Às vezes precisamos tanto de alguém mas, pela cacetada do destino, esta pessoa está num momento em que ela precisa estar mais sozinha. É complicado essa coisa de relacionamento.

Me lembrei de um trecho do texto de Martha Medeiros, A Dor que Dói Mais: “Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã.” Você pode estar no seu momento sozinho mas sabe que tem alguém por perto ou que uma hora ou outra pode ir até a pessoa. Isso não é solidão. Solidão é não ter mesmo ninguém por perto. Distante tanto no espaço quanto no tempo.



Corbis Image

Amigos são coisas valiosas. Se você tem conserve-os. Saia com eles, encontre-os, visite-os e, acima de tudo, respeite os momentos que eles precisam ter com eles mesmos.

Abraços do MM!

Cozinha de Açúcar - Bolo de Milho Cremoso

Oi, gentE!!!

Quem gosta de fazer um bolo prático? Pois é! Hoje, teremos uma receita de bolo assim, totalmente prática: bolo de milho!!! Hummm!!!


Mas esqueçam aquela historia de ralar a espiga de milho e ficar horas na cozinha. O tempo é curto, a vida passa e aquela visita, nunca avisa quando vai chegar. É aí que entram em ação os nossos queridos salvadores da pátria: o liquidificador e a latinha de milho verde.

Mas Fabby, latinha de milho verde? Sim! Todo mundo tem uma latinha de milho verde em casa e é com ela que faremos essa delicia.

Liquidificador a postos, vamos à receita!

Ingredientes:
- 2 ovos
- 2 xícaras (chá) de leite
- 1 xícara (chá) de óleo
- 1 xícara (chá) de farinha de trigo
- 1 e ½ xícara (chá) de açúcar
- 5 colheres (sopa) de fubá
- 1 pacote de 50 gramas de coco ralado
- 1 colher (sobremesa) de fermento em pó químico
- 1 lata de milho verde escorrida


Modo de Preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador. Despeje em assadeira untada com margarina e enfarinhada com trigo (ou use o famoso papel manteiga, meu favorito).



Asse por 30 a 35 minutos em forno de 150ºC. Polvilhe o coco ralado por cima. Simples assim!


O coco ralado é opcional. Experimente as duas versões e escolha a que mais gostar!

Beijos daqui para todos daí.

Fabby

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Petlovers - Moda Pet: Enfeitar sem Exagerar

Enfeitar o bichinho de estimação, nos dias de hoje, virou mais do que moda. Parece que os tutores, mais do que produzir os pets, fazem questão de mostrar que não há limitações para transformarem os seus patudinhos em centro das atenções. Vestidos com renda e babadinhos, tecidos com brilhos e cristais, joias, gravatinhas incrementadas e super produções nos penteados, as opções são muitas, para todos os gostos e bolsos, mas... Será que alguém se preocupa com o bem estar dos bichinhos?


Pois é. Enfeitar, produzir e mimar o pet tem um limite: jamais poderá se sobrepor à saude e ao bem estar do patudinho. Roupas e enfeites não podem causar dor, atrapalhar as necessidades fisiológicas ou impedir a regulação da temperatura corporal dos pequeninos.

Querer enfeitar o seu bichinho de estimação é bacana, afinal de contas, para quem curte o mundo pet, é uma diversão e uma demonstração de carinho e atenção para com o pet, mas o enfeite tem que ser bem aceito pelo bichinho, senão não vale. A maioria dos pets não aceita ou porque não gostam ou porque não foram acostumados a isso. Sendo assim, se você acha legal vestir e enfeitar o seu cãozinho, por exemplo, tem que acostumá-lo desde filhote a isso. Animais adultos podem ser condicionados a aceitar os enfeites, mas ensiná-los leva mais tempo e demanda mais paciência.


Procure vestimentas que não impeçam a manutenção da temperatura corporal e que deixem o animal  correr, andar, pular, comer, brincar e fazer as suas necessidades fisiológicas, além de não causar nós
na pelagem, em caso de animais de pelos longos, e não causem processos alérgicos. No caso dos tecidos, as malhas são as mais indicadas.

Quando os pets não estão curtindo, é fácil identificar, já que eles param de andar, começam a se coçar e tentam arrancar os enfeites. Alguns começam até a demonstrar agressividade. Cuidados com os sapatinhos, geralmente os adereços mais detestados pelos bichinhos. O motivo: qualquer acessório que impeça o contato das patas com o solo pode interferir na sensibilidade, na postura e no equilíbrio do patudinho.


Observar se o seu bichinho está feliz e curtindo a brincadeira é fundamental, portanto fique ligado nas reações do seu pet. Cuidado com os exageros e faça valer o bom senso e a coerência. Aproveite as datas vindouras, como o halloween e o natal, e divirta-se muito com o seu pet, mas com consciência.

Abraços,

Lara


Fonte das images: Corbis Images

Truques e Tralhas - Lista de Compras Bacana

Para variar, a vida da gente continua corrida e, para quem tem atividades fora de casa e ainda cuida dela, otimizar o tempo é sempre importante. Com as compras no supermercado não é diferente, afinal de contas, independentemente dos nossos compromissos, a casa tem que funcionar, senão tudo ficará ainda mais confuso.


Quantas vezes você esqueceu algo que deveria ter comprado? Quantas vezes comprou coisas totalmente desnecessárias para aquele dia? Quantas vezes se empolgou com as promoções e esqueceu-se do trivial? Pois é! Esquecer um item, comprar desnecessariamente ou se empolgar além da conta nos faz desperdiçar tempo e dinheiro. Para isso, a solução é fazer a velha e boa lista de compras.

A seguir, algumas dicas para você fazer a sua lista sem complicações:

1) Saiba a consumação mensal.
Faça uma lista básica de tudo o que é consumido em sua casa. Alimentos perecíveis e não perecíveis, material de limpeza e higiene. Quanto mais você souber o que é consumido, mais poderá controlar as quantidades a serem compradas, sem desperdiçar dinheiro comprando mais um item do que outro.



2) Verifique os dias de ofertas e promoção nos supermercados.
Todos os supermercados oferecem dias específicos para promoções. É válido conhecer para se economizar um bom dinheiro, por exemplo, em mercadorias que pesam mais no bolso, como as carnes.
Mesmo que você faça mais visitas aos supermercados, a economia vale a pena. Portanto, para não se perder, leve a lista para as compras específicas na promoção, senão a economia conseguida irá para o ralo e o tempo dispensado será totalmente desperdiçado.


3) Deixe a lista sempre à vista.
Faça uma lista e pendure-a na cozinha, em local visível: na porta da geladeira, dentro do armário, na dispensa. Vale pensar em um pequeno quadro de avisos, também.

 

4) Faça controle de estoque.
Quanto mais você conhecer o consumo da casa, mais será capaz de comprar quantidades corretas, não desperdiçar e não deixar faltar nada. Para isso, é legal fazer um controle de estoque e pedir a colaboração do pessoal de casa para atualizar esse controle diariamente. Se alguém abriu a última unidade de margarina, por exemplo, é só anotar para que você possa se lembrar de comprá-la.
É importante, também, deixar o seu estoque arrumado. Confira os prazos de validade e sempre consuma primeiro os itens que têm o vencimento mais próximo. Ah! Outra dica de ouro: limpe a geladeira um dia antes de ir às compras! Jogue fora o que está vencido e liste o que está faltando.


Se a gente se organizar, tudo ficará mais fácil. É só começar!

Abraços,

Lara

 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Do Museu à Balada - Parque Ibirapuera

Oi, pessoas supimpas!

Dizem que praia de paulistano é o Parque Ibirapuera. O parque está longe de ser uma praia mas é para lá que, nas manhãs de domingo de sol, paulistanos e turistas vão aproveitar o tempo para fazer um piquenique, patinar, andar de bicicleta, caminhar, tomar um sorvete, visitar algum museu, assistir a algum espetáculo.


O parque foi inaugurado em 21 de agosto de 1954 para a comemoração do quarto centenário da cidade de São Paulo. O local é administrado pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo. Lá há vários museus, um auditório o pavilhão das feiras bienais e outros espaços culturais.


Tem ciclovias e quadras iluminadas, pistas para caminhadas, passeios e bancos para descanso, tudo numa área de 1.584 km², e os seus três lagos ocupam 15,7 mil m². Num dos lagos há uma fonte e em época de fim de ano exibe apresentações com as águas dançantes.


Há muito tempo ali era uma região alagadiça e tinha uma aldeia indígena na época da colonização. Ibirapuera, na língua indígena, significa "pau podre ou árvore apodrecida". Depois passou a ser uma área de pastagens. Ná década de 1920, o prefeito José Pires do Rio quis transformar aquela área em um parque semelhante aos existentes na Europa e Estados Unidos. Os obstáculos do terreno inviabilziaram a idéia, até que um funcionário da prefeitura, Manuel Lopes de Oliveira, conhecido como Manequinho Lopes, que era apaixonado por plantas, começou em 1927 a plantar várias mudas de eucaliptos australianos a fim de drenar a água e humidade excessiva do solo do local.


Em 1951, o governador Lucas Nogueira Garcez organizou uma comissão para que o Parque do Ibirapuera se tornasse o marco das comemorações do IV Centenário da cidade. O arquiteto Oscar Niemeyer ficou a cargo do projeto arquitetônico e Roberto Burle Marx, do projeto paisagístico. O projeto paisagístico de Burle Marx não chegou a ser executado, sendo substituído pelo do engenheiro agrônomo Otávio Augusto Teixeira Mendes.


Aos 25 de janeiro de 1954, o parque ainda não estava pronto, sendo terminado sete meses depois, em agosto, contando com vários estantes montados por representantes de estados e países convidados para o evento. Uma das atrações que existem até hoje é a réplica do Palácio Katsura, conhecida como Pavilhão Japonês.


Outras obras que compõem o parque são o Pavilhão Ciccillo Matarazzo (Pavilhão da Bienal), o Museu de Arte Contemporânea (MAC), o Palácio das Nações, o Museu Afro Brasileiro, a Oca, o Planetário, o Ginásio de Esportes, o Velódromo, o Monumento às Bandeiras, o Obelisco dos Heróis da Revolução Constitucionalista de 1932, o Mausoléu dos Estudantes MMDC e muitas outras.


É atração indispensábel para paulistanos e turistas que por aqui passam. Um ótimo programa para fins de semana. Pode-se passar o dia todo lá conferindo várias atrações.

Eu recomendo!


Informações e programação:

Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº (Portão 10) – Vila Mariana
Funcionamento: diariamente das 5h às 0h
Fone: (11) 5574-5045 – Fax: (11) 5573-4180


Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambientewww.parquedoibirapuera.com
www.parqueibirapuera.org

Abraços do MM!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Do Museu à Balada - Festa das Rosas e Flores

Raríssimas são as referências sobre a história das rosas no Brasil. Sabe-se que as primeiras roseiras chegaram em terras brazucas entre os anos de 1560 e 1570, trazidas pelos jesuítas e plantadas ao lado da Vila de Piratininga, sendo as flores utilizadas em solenidades religiosas.

Com a criação da Ordem das Rosas em 1829, por D. Pedro I (com a qual os nobres eram condecorados pelos seus feitos), as roseiras começaram a se espalhar pelos jardins públicos. Na literatura, encontra-se uma citação em 1813 a partir da descrição do município de Roseira, nome este derivado do bairro que se localizava às margens da Estrada Real, que ligava São Paulo ao Rio de Janeiro. Há um manuscrito, pertencente à Biblioteca do Museu dos Ciclos Sócio-Econômicos do Vale do Paraíba, que afirma que eram as rosas brancas e a rosinha-trepadeira que cobriam as cercas e divisas das propriedades ao longo da mesma Estrada Real.

Por que falar no histórico das rosas? Porque o Brasil possui uma cidade que é reconhecida internacionalmente como a "Cidade das Rosas". Falamos de Barbacena, cidade do interior de Minas Gerais!


Com grande volume de produção e sua histórica qualidade de espécies, Barbacena produz anualmente algo em torno de 5 milhões de dúzias de rosas, muitas exportadas por seguirem padrões internacionais de qualidade. A qualidade e a produção são tão profícuas que há 45 anos a cidade realiza uma das mais belas festas do gênero que já visitei: a "Festa das Rosas e Flores de Barbacena".

A festa apresenta produtos locais e internacionais, shows e palestras. Tem os espaços gastronômicos, a feira de negócios e o baile que elege a "Rainha das Rosas", com desfile aberto da rainha e das princesas no parque de exposições.


Ótima sugestão de passeio e divertimento. Lá, você encontrará doces e salgados, artesanatos variados e flores, muitas flores. Rosas, flores-da-fortuna, violetas, entre outras, todas a um preço bem camarada.

A parte mais bonita da festa, na minha opinião, é o desfile dos tratores e carros alegóricos. Todos são ornamentados com rosas e flores variadas. Acompanhar o desfile é bem bacana e, depois que o desfile acaba, todos os visitantes podem chegar bem pertinho para conferir o grande trabalho de ornamentação. Detalhe: tudo é inteiramente coberto com rosas. Impressionante!


Barbacena é uma cidade acolhedora e que adora visitantes. Sempre tem alguém puxando conversa, com aquele típico sotaque mineiro (que eu adoro). Portanto, o visitante não encontrará dificuldades para chegar até a festa e nem se sentirá sozinho por lá. O povo mineiro é muito bom demais da conta mesmo, uai!

Vale a pena conferir. Passeio extremamente agradável!


Confira mais aqui: Site Prefeitura de Barbacena

Abraços,

Lara

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

De Malas Prontas - Estância Balneária de Praia Grande, SP

Praias bacanas, com a opção de badalação ou não. É assim a vida nas praias de Praia Grande, município pertencente à Baixada Santista, no estado de São Paulo. Emancipada em 1967 (a cidade pertencia à vizinha São Vicente), Praia Grande tem poucos anos como cidade propriamente dita, mas muitos na história do nosso Brasil.


Esta região do nosso país foi uma das primeiras a serem colonizadas pelos portugueses. Em 1532, com a chegada do explorador português Martim Afonso, foi fundada a primeira vila, chamada de São Vicente, da qual Praia Grande fez parte até emancipar-se.
Com a emancipação, a cidade cresceu e melhorou muito, principalmente na prestação dos serviços públicos. Com a construção da "Ponte do Mar Pequeno" , no trecho final da Rodovia dos Imigrantes, na década de 1980, um novo impulso foi dado à cidade, que ganhou mais uma via de ligação

com São Vicente (acesso esse feito apenas pela Ponte Pênsil antes) e ficou com o caminho livre para a capital, São Paulo, já que, para se chegar à
capital, tinha-se que passar pelas cidades de São Vicente e Santos, tornando-se, assim, o balneário mais próximo de São Paulo.


Com clima agradável e lindas praias (mais bonitas que as de Santos, na minha opinião), Praia Grande oferece os balneários Flórida, Paquetá, Maracanã e Intermares (ou Portinho, como é mais conhecido; local bacana para confraternizações). As praias são: Forte, Boqueirão, Guilhermina, Aviação, Tupi, Ocian, Mirim, do Caiçara, do Imperador e Solemar. As mais
badaladas são as do Boqueirão, Tupi e Ocian.


Sair para as compras? Boqueirão é o seu endereço. Lojas, lojinhas, shopping e comércio popular à vontade. Preços bacanas e com grande variedade.

Os pontos turísticos são o Portinho, a Fortaleza de Itaipu, o Memorial dos Voluntários da Paz (mais conhecido como Praça das Cabeças), a cachoeira
do Guariúma e o Caminho de Anchieta, além das praias. Os eventos mais concorridos são a tradicional Festa da Tainha, o carnaval, a festa de Nossa
Senhora de Fátima e a Festa Junina do Forte. Em alguns desses eventos, como o carnaval, por exemplo, Praia Grande torna-se uma das cidades de
praia mais movimentadas do Brasil, recebendo, em turistas e na alta temporada, mais do que cinco vezes o número de sua população. Isso causa um grave incômodo: a falta de água devido à grande concentração de turistas.


Com a "Via Expressa Sul", ficou bem mais fácil andar de uma ponta à outra na cidade, sem contar que dar uma chegadinha nas cidades vizinhas de Mongaguá e Itanhaém também ficou muito mais rápido. Vale a pena explorar toda a região.


Vinte e três quilômetros de praias. Bom, né? Então, vá conhecer Praia Grande e divirta-se!

Abraços,

Lara



Daí, Daqui, de Lá e de Cá - Outubro Rosa

Existe um mês do ano em que as coisas se tornam mais rosas e mais bonitas. Estamos falando do Outubro Rosa, movimento iniciado nos anos 1990 nos EUA e que vem cada vez mais se espalhando pelo mundo, com o objetivo de conscientizar e prevenir o câncer de mama.


Tudo começou quando o Congresso Americano aprovou o mês de outubro como o mês nacional de prevenção do câncer de mama, ao ver que vários estados americanos promoviam ações isoladas e relativas ao câncer de mama sempre em outubro. Daí, o laço cor-de-rosa foi instituído como símbolo do movimento pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, ao ser distribuído aos participantes da primeira "Corrida pela Cura", realizada em Nova York em 1990 e, desde então, promovida anualmente nesta cidade.

A principal intenção deste movimento é chamar a atenção das pessoas para que saibam o que é o câncer de mama, qual é a realidade atual desta patologia e, principalmente, para a importância do diagnóstico precoce. Em vários locais do mundo, a iluminação rosa de monumentos, prédios,
empresas e praças está se tornando um símbolo de união dos povos em favor da saúde feminina, já que o câncer de mama é a segunda causa de morte entre as mulheres. Sendo assim, a cor rosa alerta às mulheres para fazer o autoexame de suas mamas, estimulando-as a se tocar, a procurar a assistência médica com mais frequência e a fazer a mamografia, exame realizado para a detecção da doença.


O autoexame é simples e rápido, mas fundamental, principalmente na detecção precoce do câncer de mama. Entretanto, ele não dispensa a consulta periódica com o ginecologista ou mesmo o mastologista. A mulher precisa conhecer o seu corpo para que possa fornecer informações precisas aos médicos e nisso, o autoexame é imbatível. Ele deve ser feito assim:

1.Fique de frente para um espelho e, sem roupa, ponha as mãos na cintura, observe suas mamas e veja se são iguais.

2. Ponha as mãos para cima e observe se as mamas são iguais e se os mamilos estão na mesma altura.

3.Leve a mão direita à nuca. Com a mão esquerda, palpe a mama direita com movimentos circulares e suaves. Investigue toda a extensão da mama, procurando por caroços.


4.Aperte suavemente com os dedos o mamilo e a auréola. Observe se sai algum líquido.

5.Agora, leve a mão esquerda à axila direita. Traga-a em direção à mama direita, fazendo movimentos circulares, investigando toda a extensão da axila à mama, procurando por caroços ou observando se sentirá algo diferente.

6. Faça o mesmo com a mama esquerda.

7. Deite-se em sua cama e repita os mesmos movimentos, investigando as duas mamas como você fez enquanto esteve em pé.

O autoexame deve ser feito mensalmente, principalmente para as mulheres após os 20 anos, com caso de câncer na família, e 40 anos, que não tenham tido casos na família.


Passar pela experiência da suspeita ou do câncer propriamente dito, mexe com todo o lado emocional, psíquico e psicológico da mulher. Os homens também podem sofrer deste mal, embora sejam infinitamente menos afetados que as mulheres. Sendo assim, dar apoio, conversar, mostrar-se solidário com a dor, a angústia ou a ansiedade por boas notícias, seja ainda na fase do diagnóstico, prognóstico ou do tratamento em si, fará toda a diferença para quem estiver enfrentando este drama e lutando por dias melhores. Falo com propriedade no assunto, pois já passei pela dúvida e, se não fosse pelo apoio do meu marido e dos amigos mais próximos, com certeza eu teria pirado.

Se toque!

Abraços,

Lara