segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Truques e Tralhas - Micro-ondas Bacana

Hoje em dia quase um item obrigatório na nossa cozinha, o forno micro-ondas é um eletrodoméstico que nos apresenta uma série de vantagens: cozinha e esquenta os alimentos com maior rapidez; como quase não necessita água para cozinhar, ajuda a preservar o valor nutritivo dos alimentos; como é compacto, acaba sendo mais rápido e mais econômico que o fogão; e ainda facilita na manutenção da limpeza da cozinha.  Muito prático, muito econômico e muito mais ágil. Só vantagens, mas se fizermos mau uso, ele pode se tornar uma dor de cabeça imensa na hora de limpar.


Levar alimentos sem a devida proteção ao micro-ondas pode causar, além da própria sujeira em si, mau cheiro e manchas no aparelho, além até de atrapalhar na vedação do mesmo. Procure usar recipientes próprios e coberturas apropriadas, como tampas perfuradas e folhas de papel-toalha, para evitar que os alimentos respinguem nas paredes do aparelho. Mas, se o mal já foi causado,
agora só nos resta tentar consertar.

O ideal é limpar o micro-ondas semanalmente ou sempre que se notar os tais respingos. As dicas são simples, mas extremamente eficientes:
- coloque um vasilhame pequeno com água, suco de limão ou a metade de um limão imerso em água dentro do micro-ondas e ligue em potência máxima por 3 minutos. O vapor d'água se condensará nas paredes do aparelho e facilitará a remoção dos respingos. O limão ajuda a retirar o mau cheiro e vale também usar refresco em pó sabor limão, caso você não tenha o limão in natura. Após os 3 minutos, utilize uma flanela seca, papel-toalha ou esponja seca e macia para limpar.
- para limpar o lado externo, derrame algumas gotas de detergente neutro em esponja macia e umedecida. Esfregue bem e finalize com pano úmido, retirando todo o detergente.
- para as manchas amareladas, pode-se tentar clareá-las passando algodão embebido em água oxigenada 20 volumes somente sobre a mancha. Passe um pano úmido após para remover a água oxigenada.



Os utensílios próprios do micro-ondas, tais como o prato giratório, o anel de borracha e a grelha (caso o seu aparelho tenha a função grill) devem ser lavados com sabão ou detergente normalmente. O conselho é o mesmo: não deixe incrustrar para não se arrepender depois.

Micro-ondas limpo garante alimentos sem contaminação cruzada e mais saudáveis.

Abraços,

Lara

Petlovers - A Idade Humana de Cães e Gatos

Quem é que nunca quis saber, aproximadamente, a "idade humana" do seu amiguinho de estimação?
Curiosidade nata em nós, afinal de contas somos apaixonados por eles, não é mesmo? Apesar de toda a curiosidade que o assunto sempre gera, é muito importante saber a real idade do seu bichinho para avaliar e entender melhor as necessidades próprias à idade que ele tem e o comportamento que ele desenvolverá. Cães e gatos filhotes, "adolescentes", adultos e "idosinhos" têm necessidades e cuidados diferentes nessas etapas da vida deles, por isso é bacana a gente saber para proporcionar uma melhor qualidade de vida e mais saúde ainda para os nossos bichinhos.


O envelhecimento nos cães acontece de maneira diferente em consequência do porte. Os de porte pequeno vivem mais e envelhecem mais lentamente, enquanto que os de porte grande e gigante envelhecem mais rapidamente e, consequentemente, vivem menos. Ver um poodle de 18 anos é mais comum do que ver um mastim com a mesma idade.

De um modo geral, o que é aceito é que o primeiro ano de vida do cãozinho corresponde a 14 ou 15 anos nossos. Do segundo ao quinto ano de vida, estabelece-se a média de 5 a 7 anos nossos para cada ano do cão. A partir do oitavo ano de vida, a velocidade do envelhecimento cai um pouco e passamos a contar 4 ou 5 anos nossos para cada ano do cãozinho. É claro que a conta não é tão simples assim, já que há variação de raças, misturas e portes, mas já dá para saber bastante a idade fisiológica deste jeito.

No caso dos gatos, aquela conta dos 7 anos também não dá certo. Motivo: os gatos envelhecem muito

rapidamente em seus primeiros dois anos de vida. O método mais aceito é contar 15 anos humanos para o primeiro ano de vida do gatinho e, a partir do segundo ano de vida, 10 anos humanos. A partir do terceiro ano de vida, adiciona-se 4 anos nossos à idade dele. Um gatinho com dois anos de vida, por exemplo, tem o mesmo amadurecimento aproximado de um humano de 25 anos. Bastante, não é?


A questão do porte, nos gatos, não tem tanto peso como para os cães, mas a obesidade o tipo de criação, sim. Se você deixa o seu gatinho dar uma voltinha pela rua, ele viverá menos do que um gato com criação totalmente indoor. Lugar de gato é dentro de casa e não dando voltinhas por aí, sabiam? Gatos que têm contato com a rua ficam mais doentes, brigam mais (mesmo os que são castrados) e correm os mais variados riscos, como atropelamentos e envenenamentos, portanto não deixe o seu gatinho ficar passeando por aí. Já a obesidade felina aumenta a predisposição à várias doenças.

Entender que o envelhecimento é rápido para cães e gatos, explica o porquê de se levar o seu bichinho periodicamente ao veterinário, também. Se pensarmos que cada ano nosso representa, em média, 4 anos para eles, muitas coisas podem ocorrer no curto intervalo de um ano apenas. Por exemplo: se o seu cãozinho fez um exame de ultrassom hoje e nada foi encontrado, em 6 a 8 meses, ao refazer o exame, pode-se encontrar um tumor com tamanho considerável. Como os nossos animaizinhos não falam, temos que ficar atentos às mudanças sutis de comportamento para identificar os sinais de dor ou desconforto.


Saber a "idade humana", mesmo que de maneira aproximada, é realmente muito importante, principalmente quando os nossos bichinhos chegam na velhice. Entender as limitações que eles começarão a apresentar e prever os cuidados necessários conforme o envelhecimento deles, como dieta adequada e maiores cuidados veterinários, é nossa responsabilidade.

Cuidar bem do seu bichinho é um ato de amor e carinho.

Abraços,

Lara

sábado, 28 de setembro de 2013

Numa Folha Qualquer - Em Trânsito

Olá, pessoas supimpas!

No momento, não me interesso muito por comprar um carro. Além de eu ter outras prioridades, esse trânsito caótico de São Paulo desanima qualquer um a dirigir pela cidade.


Esses dias, durante um almoço, um amigo me disse: “É, Marcelo! Você está certo!”. Ele estava se referindo a uma notícia que ouviu recentemente sobre a diminuição da velocidade máxima permitida em algumas avenidas da cidade. Disse também que, se a quantidade de carros continuar aumentando, vai ter uma hora em que todos irão parar.

Me lembrei do conto “Você Vai Ver”, do Luiz Fernando Veríssimo, onde ele descreve um futuro alternativo no ano de 1980. “...Foi assim: um engarrafamento que começou na tardinha de uma sexta-feira e nunca mais terminou. Os proprietários ― alguns aos prantos, tiveram que abandonar seus
carros. A prefeitura construiu um viaduto de emergência por cima...”. Na época, isso era visto como um texto cômico e uma ideia absurda, mas hoje em dia nem tanto assim. E olha que pagamos bem mais caro por um carro do que realmente vale. Já pensaram se fosse vendido pelo seu valor real sem tanta carga de impostos? Cada um teria, no mínimo, uns dois carros!

Hoje fabricam carros mais velozes para andarem mais devagar. E as estradas começaram a ter trânsito intenso como nas cidades. Nos fins de semana e temporadas, o trânsito nas estradas fica pior do que nas cidades grandes. Numa véspera de Ano Novo, já fiquei doze horas na estrada indo de São Paulo à Caraguatatuba. Naquele dia, achei que fosse passar a virada do ano na estrada. E não tinha nada no porta-malas com o que comemorar, nem uma garrafa d’água!


Gostaria de morar num lugar com metrô na porta. Ou bem próximo a alguma estação. Assim não precisaria comprar um carro. O problema é que nosso sistema de transporte público também deixa muito a desejar. Ônibus lotados com intervalos irregulares, táxis caros, estações e linhas de metrô que só são construídas em épocas de eleições e copa do mundo. E mesmo assim a periferia fica de fora dessa.

Tudo bem que automóvel próprio nos dá um certo conforto, não precisamos depender de condução para irmos aos lugares, mas hoje em dia há que se pensar nos prós e contras. Eu ainda continuo pensando.

Ir de bicicleta, nem pensar. Ultimamente está sendo muito arriscado, pois não há muito respeito ao ciclista e também muitos ciclistas não respeitam seus limites. Aliás, que limites? A cidade também não oferece vias adequadas nem incentivo ao ciclista.


Até o espaço aéreo já tem tráfico intenso! Logo, precisaremos de um sistema de sinalização aérea também!

Já está mais do que na hora de criarmos o teletransporte. É muita gente para pouco espaço! E então, o que faremos?

Abraços do MM!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Cozinha de Sal - Molhos para Salada

Carnes, aves, massas, peixes e frutos do mar. Todos esses ingredientes já foram tema das nossas receitas aqui no Cozinha de Sal. Assados, fritos, empanados, tudo junto e misturado, como na cozinha da sua casa, não é mesmo? Mas... E a salada? Será que nos esquecemos dela?

Pois é! Já postamos há algum tempo atrás apenas a receita da Salada Caesar, inclusive até ensinamos como fazer os croutons em casa mesmo, sem maiores frescuras. Para tentar preencher esse lapso, vamos falar um pouco de molhos que poderão incrementar a sua salada ou dar aquela variada nas opções de tempero da mesma, ok?


Fazer uma salada é algo simples e saboroso, mas muito pessoal. Nem sempre, as sugestões de verduras e legumes caem no gosto de todos. Às vezes, um não come agrião, o outro não come espinafre, mas o jeito é testar os sabores e as combinações e realmente experimentar para ver qual é o que mais lhe agradará.

Sendo assim, aí vão algumas receitinhas bem simples e básicas, mas que lhe permitirão um paladar muito bacana quando fizer a sua próxima salada e experimentá-las. Vamos lá!

1) Molhinho Xing-ling.
- 3 colheres (sobremesa) de shoyu
- 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
- suco de limão a gosto
- 1 colher (chá) de gengibre ralado
- sal a gosto
Misture tudo e se delicie.

2) Molho de iogurte e linhaça.
- 1 pote de iogurte natural desnatado
- 1 colher (sopa) de azeite
- suco de limão a gosto
- 1 colher (sopa) de mostarda
- 1 colher (sopa) de hortelã
- linhaça a gosto
Misture os ingredientes e sirva por cima da salada.


3) Molho de vinagre balsâmico.
- 5 colheres (sopa) de azeite de oliva
- 2 colheres (sopa) de vinagre balsâmico
- 1 colher (sobremesa) de água mineral
- suco de limão a gosto
- sal a gosto
Misture bem os ingredientes e sirva imediatamente.

4) Molhinho Cítrico.
- suco de meia laranja pera
- suco de meia lima da pérsia
- suco de meia mexerica
- suco de meio limão cravo
- 4 colheres (sopa) de azeite de oliva extra-virgem (de preferência)
- sal a gosto
Misture os sucos e emulsione com o sal e o azeite. Sirva imediatamente.

5) Molho Rosé Tinto.
- 4 colheres (sopa) de maionese
- 4 colheres (sopa) de creme de leite
- 2 colheres (sopa) de catchup
- 4 colheres (chá) de vinho tinto seco
Misture tudo e sirva sobre a salada.


Experimente, misture, combine as sugestões. Crie e se delicie. Bom apetite!

Abraços,

Lara


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Do Museu à Balada - Música: Substance 1987

Alguém pode citar uma banda que perdeu o seu maior representante, sobreviveu, mudou de nome, mudou o estilo e, ainda assim, se tornou tão importante quanto o grupo antigo e, mais que isso, se transformou num dos maiores símbolos musicais dos anos 80? Algumas tentaram, mas poucas conseguiram tantas façanhas. Estamos falando do New Order, banda inglesa formada no início dos anos 80 após o suicídio de Ian Curtis, vocalista que era a alma do Joy Division.


O New Order formou-se com os membros remanescentes do Joy Division: Bernard Summer (que ainda usava o sobrenome Albrecht), Stephen Morris e Peter Hook. Após o enforcamento de Ian, eles deixaram passar um tempo até que a poeira baixasse um pouco e convidaram Gillian Gilbert para integrar a nova banda. Embora as primeiras gravações ainda tivessem muita similaridade com o
Joy Division, em 1981, com o single "Everything's Gone Green", o New Order emplacou a sua sonoridade característica, equilibrando-se muito bem entre o pós-punk e a dance music eletrônica (são pioneiros nisso também).  Simplesmente foram a banda criadora do estilo Dance Rock, ao unir a dance music eletrônica ao rock.

Após intermináveis e belos singles, o melhor do New Order da década de 80 foi organizado em "Substance 1987", lançado no verão de 1987, um disco duplo que, para mim, é imperdível e item imprescindível de quem é fã e colecionador desta banda. Lançado originalmente como um vinil duplo, Substance traz os lados-A dos singles da banda. Isso significa que são canções que nunca apareceram em nenhum dos álbuns oficiais. Já o CD é igualmente imperdível, pois, além de ser duplo, ainda traz os respectivos lados-B dos compactos como bônus, onde canções primorosas como "Procession" e "1963" provam que são bem mais que sobras de estúdio.


"Substance 1987" nos permite ver claramente a evolução do grupo, quando saímos do rock dissonante de "Ceremony" e chegamos ao perfeito pop eletrônico exemplificado por "True Faith" (a minha canção favorita do New Order). Ouvir os singles de "Perfect Kiss" e "Subculture", canções que pertencem ao disco "Low Life", e de "Bizarre Love Triangle", do disco "Brotherhood", é mais
que fascinante em Substance.

E o que dizer de "Blue Monday", o single de 12 polegadas mais vendido na historia da música? Provavelmente, é a canção que mais influenciou o cenário da música eletrônica da época! Este single é a junção definitiva das pontes criadas pelo pop sintetizado (grupo Kraftwerk) e pelo rock dos anos 80. E pensar que essa música nasceu de uma feliz brincadeira que Stephen Morris estava fazendo com uma nova bateria eletrônica...


Enfim, para quem conhece, sabe e gosta de New Order, "Substance 1987" é algo imperdível. Para quem ainda não conhece, também é algo imperdível. Conheça e curta sem demora!

Bom divertimento!

Abraços,

Lara

Do Museu à Balada - Tubaína Bar

Olá, pessoas supimpas!

Quem diria que um refrigerante considerado brega antigamente, hoje é coisa chique, cult, vintage, retrô! Popularmente conhecida como tubaína, seu nome original é Itubaína e foi criada na cidade de Itu tendo como sabor uma mistura de guaraná e tutti-frutti. Hoje, várias marcas fabricam este tipo de refrigerante e novos sabores foram criados, mas, em minha opinião, o bom mesmo é o original
que voltou a ser fabricado numa nova roupagem.


A fama do refrigerante é tanta que, em São Paulo, existe um bar especializado em tubaína. É o Tubaína Bar. Lá, além dos refrigerantes tradicionais, podemos experimentar outros de diversas partes do país. Tem até o guaraná Jesus. O bom mesmo é provar os coquetéis feitos de tubaína misturado com outras bebidas alcoólicas e não alcoólicas como o "Eu Tenho a Força", o "Cosmopolitan do Agreste", a "Mojaína", o "Supimpa", o "Kriptonita" e o "Fodinha na Praia".


Os quitutes não deixam nada a desejar. Bolinhos de carne seca, coxinhas de feijão, pasteizinhos e outras porções são de dar água na boca. O bar também serve deliciosos pratos e sanduíches. Tudo é orgânico e há também opções para quem é vegano.  Os móveis são feitos de materiais reutilizados e têm um estilo retrô.  O Tubaína Bar é um dos bares da cidade certificados com o Selo Restaurante Sustentável.


O ambiente é agradável e um ótimo lugar para curtir a dois. A localização é ótima, fica na região da Paulista, de fácil acesso também para quem vai de metrô. Ótima pedida para um happy hour após o trabalho e também para fazer aquele “esquenta” antes de ir para uma balada. Recomendo!


Informacões sobre o funcionamento:
-de segunda à quinta-feira, das 18h00 a 1h00.
- às sextas-feiras, das 18h00 às 3h00.
- aos sábados, das 13h00 às 3h00.


O Tubaína Bar fica localizado à rua Haddock Lobo, 74, em São Paulo. Telefones
(11) 3129-4930 e (11) 3120-6994.

Mais informações, acesse o site Tubaína Bar ou o blog TubainaBar, clicando nos links.

Abraços do MM!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Daí, Daqui, de Lá e de Cá - Cutículas Bacanas e sem Alicate

Vida moderna inclui acúmulo de funções, principalmente para as mulheres. Estudamos, trabalhamos, cuidamos da casa e da família e ainda temos que arranjar tempo para nos cuidar. Haja fôlego! Às vezes, a correria é tanta que alguns cuidados básicos acabam sendo esquecidos e nem entrando mais na listinha básica de cuidados para com o nosso corpo.


Na semana passada, falamos sobre os cinco cuidados simples, mas básicos, que devemos ter para termos unhas saudáveis e mais bonitas. Um dos itens tratava sobre as cutículas, onde discorremos sobre a importância de mantê-las e não retirá-las. Com as perguntas de algumas leitoras, resolvemos estender um pouquinho mais sobre o assunto.

Vida moderna não consegue combinar com unhas bonitas, não é mesmo? Lavar louça, mexer no computador, cuidar da caixinha de areia das gatas, desinfectar as mãos com álcool para atender ao paciente, mexer com produtos químicos para limpar o banheiro, e por aí vai. Essa é a minha rotina, ou seja, impossível combiná-la com mãos bonitas e bem feitas o tempo todo. No meu caso, a manutenção das cutículas é até indispensável, já que elas são uma barreira natural que temos contra possíveis agentes agressores, como bactérias e fungos.

O que fazer, então? Com tantas coisas conflitantes, durante muito tempo eu neguei os cuidados básicos com as minhas mãos e, vira e mexe, ainda sofro com o meu próprio desleixo de anos a fio: minhas unhas são bastante fracas e se quebram com enorme facilidade, sempre tenho machucadinhos nos cantos dos dedos e jamais terei aquelas unhas poderosas porque elas não crescem com rapidez. A única coisa que sempre fiz foi empurrar as cutículas e tão somente e só. O que tenho hoje? Cutículas que não são espessas e que soltam com bastante facilidade.


Ah! Mas uma mão bonita tem que ter a cutícula retirada, dirão algumas amigas que acompanham o nosso blog. Eu concordo: uma mão bem feita merece um bom cuidado com a cutícula, mas nem sempre exige a retirada dela. Eu só retiro as minhas de tempos em tempos, apenas, e aprendi a fazer um ritual com uma dermatologista com a qual passei em consulta há alguns anos atrás. É simples, barato e dá bastante certo, mas se seguido com frequência. Já pensou em se livrar do alicate de vez em quando? Beleza, heim? Vamos lá?

1) Esfoliação.
Lave bem as mãos e deixe as unhas sem esmalte. A seguir, faça a esfoliação das cutículas. Você pode optar por usar um esfoliante próprio para o rosto ou fazer uma mistura de creme hidratante com açúcar, ou ainda misturar mel e açúcar. Eu curto muito misturar hidratante com açúcar.



2) Hidratação.
Use um bom creme hidratante e massageie as suas mãos. Depois, envolva-as em filme de pvc ou use luvas. No meu caso, eu uso luvas para procedimentos, aquelas que utilizamos em consultório. Se você comprar em casas cirúrgicas ou dentais, ficará bem mais barato do que comprar em farmácia. Fica aí uma dica de muita economia.

Deixe agir por 20 minutos.

3) Empurrar as cutículas.
Retire o creme hidratante, passando suas mãos em uma toalha. Com o auxílio de um palito simples ou de laranjeira, comece a empurrar delicadamente as suas cutículas.



4) Fortalecimento.
Assim que terminar de empurrar as cutículas, passe uma base fortalecedora e, após, o esmalte, se quiser esmaltar. No meu caso, eu quase não uso esmalte, mas procuro sempre passar a base para fortalecer as unhas.


Não se pode esquecer que as mãos necessitam de hidratação contínua, até mais do que o rosto, por exemplo. Passe o creme hidratante 3 vezes ao dia ou sempre que sentir necessidade. Cremes de hidratação profissionais são muito válidos (aqueles que são encontrados em casas de equipamentos de segurança para o trabalho; isso também vale para os protetores solares profissionais) e, às vezes, até mais baratos.

O conselho é praticar este ritual até duas vezes por semana. Se quiser resultados mais rápidos, faça três vezes por semana. Nos outros dias, massageie as unhas com hidratantes duas vezes ao dia ou aproveite para massageá-las quando já for aplicar o hidratante diário.

Abraços,

Lara

De Malas Prontas - Campos do Jordão, SP

Olá, pessoas supimpas!

Localizada na Serra da Mantiqueira, a 173 km de São Paulo, Campos do Jordão é uma das quinze cidades paulistas consideradas estâncias climáticas. É chamada de "Suíça Brasileira", pela sua arquitetura baseada em construções europeias e pelo seu clima mais frio que a média brasileira.




Este clima frio é devido à altitude e por estar numa região serrana. A prefeitura da cidade fica a 1.628 metros de altitude com relação ao nível do mar. É a sede administrativa mais elevada do país. Alguns pontos da cidade atingem mais de 2.000 metros acima do nível do mar.

Qualquer época do ano é boa para visitar a cidade, mas ela recebe maior quantidade de turistas durante o inverno. Nesta época, a temperatura pode chegar até -5º e já houve ocorrências de neve registradas em alguns pontos da cidade. Apesar do frio, o clima da região tem propriedades terapêuticas e a cidade já foi indicada para tratamento de doenças como a tuberculose.




Na primavera, a cidade fica mais colorida. O clima temperado favorece a criação de hortênsias.

Lazer é o que não falta. Há passeios turísticos de trenzinho pela cidade com acompanhamento de guias que contam a história do lugar e mostram chalés de celebridades que vêm passar o inverno na cidade. Há muitas chocolaterias e choperias por lá. As feiras de malhas e artesanato também valem visitas.

A maior parte das atrações acontece no inverno, como o Festival de Inverno. Entre os pontos turísticos a serem visitados, tem a Estrada de Ferro, a Pedra do Baú e o mirante do Morro do Elefante, de onde pode-se observar boa parte da cidade.




Recomendo para quem quer curtir o inverno ou fazer um passeio num dia de sol.

Vejam o vídeo com fotos da cidade.

Informações:

Net Campos
Wilipédia

Abraços do MM!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Recriarte - Presentes Artesanais

A primavera chegou e, logo mais, quando menos esperamos, a época do  já estará aí. Daí, começamos aquele corre-corre gostoso, pensando no que vamos fazer para a ceia e o almoço de natal, quantos presentes precisaremos comprar, na lista do amigo secreto do trabalho... É tanta coisa que o melhor mesmo é se antecipar para não esquecer nada e não se atrapalhar nos preparativos.


Nada de fazer valer aquela velha máxima de que "brasileiro sempre deixa tudo para a última hora", heim? Chegar na "hora H" e esquecer o presentinho de alguém é extremamente constrangedor, então já estamos aqui para lembrar a você, nosso leitor amigo, para começar os seus preparativos, mas,
principalmente, para dar uma ótima sugestão: que tal presentear quem você gosta de uma maneira original, única, bonita e muito especial?

Não imagina sobre o que estou falando, não é? Produtos diferenciados, especiais, únicos, feitos com dedicação, carinho, atenção e muito bonitos? A resposta é simples: produtos artesanais!
O produto artesanal tem tudo isso e mais um diferencial: possui todo o estilo manual, coisa que nenhum produto industrializado e produzido em série, tem. Mais motivos para comprar ou fazer um presente artesanal? Tenho, também: não existirá nenhum outro produto, no mundo, igual; tem um excelente custo-benefício; se você comprar, valorizará muito o trabalho de um artesão; e

combina mais com o estilo de quem for o seu presenteado. Mas o principal motivo para dar um produto artesanal é que ele é feito com carinho, já que é feito manualmente.


Se você não sabe fazer nada, não fique triste. Existem muitas feirinhas de artesanato e, hoje em dia, até lojas em shoppings e galerias. O artesanato é feito com carinho e dedicação pelos artesãos, você pode apostar. E aí fica a dica: interesse-se pelo artesanato! É bacana de aprender e de fazer!

Se você sabe fazer, não perca tempo e coloque a sua criatividade em prática sem demora. Pinte e borde, literalmente! A pessoa que você presenteará com a sua arte, ficará muito feliz porque saberá que você empregou o seu tempo, a sua energia e o seu carinho para fazer aquele presente, que será exclusivo e feito apenas para aquele que o recebeu.


Mãos à obra, moçada bonita!

Abraços,

Lara

Cozinha de Açúcar - Copa de Ouro

Oi, gentE!

Há cerca de 15 anos, eu estava assistindo TV e vi uma senhorinha que disse que faria uma sobremesa
maravilhosa e super barata. Peguei meu caderninho e caneta e copiei. Lembro-me que era perto do natal e eu falei que faria a sobremesa. Minha mamadi torceu o nariz e disse : "Deve ser ruim isso, Fabiana."


Pois bem, chegou o dia 23/12 e eu corri para testar os meus dotes culinários. Lembro como se fosse ontem. Ninguém tocou na sobremesa na noite da ceia, até porque temos o hábito de cozinhar em excesso nessas datas. Já no dia 25, um calor do Saara, nos lembramos da sobremesa no freezer.

Não custava experimentar, estava pronta mesmo. Que grata surpresa! O sabor era muito bom, mas bom mesmo! Resumindo: virou tradição na nossa casa. Toda a família tem a receita. Todas as festas servimos. Sabemos sempre a receita de cabeça!

Hoje vamos ensinar a receita para vocês e, com certeza, vai virar tradição por aí também.

1º etapa: calda.
Leve 2 xícaras (chá) de açúcar e 1 xícara (chá) de água para o fogo médio até formar uma calda cor de caramelo. Coloque em um refratário e reserve.



2 ª etapa: creme amarelo.
- 3 gemas
- 1 lata de leite condensado
- a mesma medida de leite
Misture bem e leve ao fogo para cozinhar, até virar um mingau. Despeje no refratário e reserve.


3º etapa: calda de chocolate.
- 6 colheres (sopa) de chocolate em pó
- 3 colheres (sopa) de açúcar
- 6 colheres (sopa) de água.
Misture bem e leve ao fogo, até levantar fervura. Despeje sobre o creme amarelo.



4ª etapa: creme branco.
- 3 claras
- 6 colheres (sopa) de açúcar
- 1 lata de creme de leite
Bata as claras em neve, junte o açúcar e bata novamente, até virar um merengue. Desligue a batedeira e acrescente o creme de leite.
Despeje sobre a calda de chocolate e leve ao freezer até endurecer.


Está pronto!

Uma dica é que, sobre a calda de chocolate, você pode colocar amendoim moído, nozes picadas e pistache. Fica muito bom!

Opção de sobremesa de baixo custo e muito sofisticada.

Um beijão daqui, para vocês daí!

Fabby

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Petlovers - As Estações e os Pelos

E chegou a primavera! Flores, temperaturas mais amenas e... Muitos pelos pela casa! Quem tem um cão ou um gato já sabe que, em duas estações do ano, os bichinhos de estimação perdem os pelos mais que o habitual. Essas trocas são sazonais e acontecem nas estações de outono e primavera.


Por que os patudinhos trocam os pelos? Muito simples: é a renovação de suas proteções naturais contra épocas mais frias e mais quentes. No caso do inverno, a pelagem será mais densa e formará uma barreira contra o frio. Já na primavera, os pelos devem ser mais finos para que não passem tanto calor e até desenvolvam alergias e falhas na pelagem. 

O que fazer para que essas trocas sejam mais rápidas e a casa fique mais limpa? Simples também: escovação dos pelos. Adquirir o hábito de se escovar a pelagem do seu pet só traz benefícios e não deve ser feita apenas em épocas de troca de pelagem.

Escovar o pelo do seu amiguinho, além de ser um momento de carinho e cuidado para com o seu pet, deixa a pelagem mais lisa, mais brilhante e com menos nós. Não importa o tamanho da pelagem dele, a escovação deve ser feita com regularidade, tanto em gatos quanto em cães. No caso dos gatos, diminui-se até a formação das bolas de pelos no estômago deles. Já para os cães, principalmente os de pelagem mais longa, evita-se a indesejável formação de nós, que tantas vezes forçam a tosa completa do animal.

Se você cria o seu pet dentro de casa, ter um aspirador de pó é muito importante. A aspiração diminui e muito a quantidade de pelo espalhados, o que pode evitar até a rinite e o desenvolvimento de alergias. Procure, também, sempre varrer a casa e passar pano úmido nos móveis e pisos.


Se a perda de pelos estiver além do limite, já sabe, né? Perda excessiva, falhas, manchas avermelhadas e caroços são indicativos de problemas mais sérios, portanto, se perceber que algo não vai bem, leve o seu pet imediatamente ao médico veterinário.

Escovar a pelagem do seu pet é um ato de amor, carinho e cuidado!

Abraços,

Lara

Truques e Tralhas - Produtos de Limpeza

Cheirinho de casa limpa! Hummm! Quem é que não gosta, heim? O duro é limpar e sem saber como limpar mais rapidamente e com maior eficiência. Se estes são os seus problemas, em pelo menos um, nós podemos ajudar. Saiba, então, quais são as indicações dos produtos de limpeza e como tirar melhor proveito deles.


Antes de qualquer coisa, é sempre válido o conselho de se ler e entender as informações que vêm descritas nas embalagens para não correr o risco de danificar os itens que serão limpos e nem colocar a sua saúde e de sua família em perigo. Acostume-se a ler a bula de todos os produtos que você usa, inclusive para informar melhor um possível atendimento em situação de emergência médica.

1) Água sanitária.
Sua principal função é a de alvejante, servindo tanto para roupas como para a limpeza da casa.
No caso das roupas, serve para devolver a brancura aos tecidos ou para desencardí-los, mas apenas pode ser usado em peças brancas. Não usar em tecidos coloridos, pois a água sanitária mancha. Para as peças coloridas, use somente o "alvejante seguro", que não contém cloro.
Na limpeza da casa, a água sanitária serve para desinfectar o quintal, os pisos da cozinha e os azulejos do banheiro, principalmente dentro do box.
Cuidados redobrados com o uso de água sanitária, pois a mesma pode causar intoxicação e fechamento dos brônquios, o que pode levar à dificuldade respiratória e asfixia.


2) Álcool.
Perfeito para limpar eletrodomésticos, espelhos, fórmica e as louças do banheiro. Para usar, primeiro umedeça um pano limpo para depois aplicá-lo sobre as superfícies a serem limpas. E vale a dica: teste sempre sobre uma pequena superfície para ver se não manchar.
É vendido na forma líquida e em gel e até associado a outros produtos de limpeza, como o detergente.


3) Alvejante sem cloro.
Seja em pó ou em líquido, não contém cloro em sua formulação e serve para retirar manchamentos dos tecidos coloridos sem desbotá-los ou descolorí-los. O alvejante em pó é indicado para manchas mais brandas. Já o líquido, para aquelas manchas mais difíceis, como as causadas por batom, chocolate, café ou vinho, por exemplo.
Siga as recomendações do fabricante sempre para tirar o melhor proveito deste tipo de produto, que não é tão barato assim. Conhecido, também, como alvejante seguro.


4) Desengordurante.
São os eliminadores de gordura e servem para manter as superfícies limpas e sem aquele aspecto ensebado e gorduroso. Extremamente indicado na cozinha (azulejos, fogão, pia e eletrodomésticos), mas também pode ser utilizado na limpeza do banheiro (box, azulejos, piso).
A dica é sempre finalizar com um pano bem seco, que dará mais brilho.


5) Detergente.
É o coringa da limpeza da casa. Apesar de ter sido feito apenas com o intuito de lavar a louça, é eficaz na limpeza de qualquer cômodo da casa, já que é desengordurante, bactericida e mantém os utensílios mais lisos e brilhantes.
Use sem restrição, mas procure comprar detergentes biodegradáveis, que contribuirão na manutenção do meio ambiente.


6) Limpa-vidro.
Como o próprio nome já diz, é indicado na limpeza dos vidros, como janelas e espelhos. A melhor forma de usá-lo é borrifá-lo sobre a superfície que se quer limpar e usar um pano seco e sem fiapos, limpando com movimentos circulares para não manchar.


7) Removedor.
Deve ser usado antes de se encerar o chão, para remover a cera antiga, não importando se o piso é de cimento ou madeira. Pode ser usado, também, para limpar carpetes e tapetes.


8) Vinagre.
Não é um produto de limpeza, mas é ótimo na limpeza da casa! É desinfetante, é neutralizador de odores, é bactericida e um verdadeiro multiuso, pois pode ser usado para limpar vidros, espelhos, paredes, armários, tapetes, copos e taças e eletrodomésticos. Ufa! Bastante coisa, né? Mas ele apresenta mais duas vantagens, além das já citadas: não possui substâncias tóxicas e é baratinho, se comparado aos outros produtos de limpeza.



9) Água oxigenada.
A febre do momento são os produtos à base de água oxigenada ou peróxido de hidrogênio, como queira chamar.  É um produto excelente e promete o que cumpre: limpa mesmo! É um produto multiuso e, portanto, pode ser usado na casa toda, mas a principal recomendação é para uso em pisos, louças sanitárias, box e azulejos.
O custo, se comparado aos outros multiusos, é bem mais elevado, mas vale a pena comprar e usar, pois gasta menos e limpa mais. Eu uso para limpeza do banheiro e facilitou e muito na remoção do limo que se forma no box. Gostei e recomendo.


Agora que você já sabe tudo sobre os produtos de limpeza, boas compras!

Abraços,

Lara

sábado, 21 de setembro de 2013

Numa Folha Qualquer - Fanatismo - Parte III

Olá, pessoas!

Por fim, a política é outra coisa que causa muita polêmica em conversas. E acho que mais do que futebol e religião. Talvez por afetar toda uma nação. Futebol e religião cada um segue o que mais lhe agradar, mas na política, uma escolha errada pode complicar não só a vida de quem fez tal escolha.


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Infelizmente somos muito egoístas e imediatistas, queremos o nosso e agora. O dos outros é problema deles. Mas não é, pois vivemos em sociedade e nossas escolhas deveriam beneficiar a todos.

Gente que vota em troca de favores próprios e mesquinhos. Já vi até vales dentaduras. E mais mesquinho é o político que se aproveita da mesquinhez do eleitor para garantir o seu lugar naquela cadeira que lhe dá vantagens até demais.


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Em minha opinião, políticos não deveriam receber salários. Política deveria ser uma atividade voluntária exercida por quem realmente quer o bem comum e ver o país crescer. E além de voluntária deveria exigir um mínimo de estudos e formação para os cargos.

Outra coisa estranha é verem partidos como nações. Muitas pessoas pensam no partido se preocupando mais com o crescimento deste do que do país. E também vejo partidos que, quando estão no poder, implantam um plano político ao invés de um plano de governo. Por aí podemos ver que os interesses são outros e não o desenvolvimento da nação.


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Já vi uma pessoa dizer “você está me impedindo de ser feliz” a outra que não compartilhava com o mesmo partido ou candidato dela. Talvez ela estivesse impedindo a outra de ser feliz ou talvez a estaria fazendo mais feliz. O que importa é que as escolhas devem ser respeitadas, e mais do que isso, devem ser conscientes e pensando no todo e não somente no próprio umbigo.

Diferenças existem aos montes e estão aí para serem compartilhadas e não impostas. Saibamos conviver com elas, saibamos aproveitar as que nos servem e a descartar as que não nos servem, e sempre nos lembrando de que nem tudo o que é bom ou ruim para nós também é para os outros. Não precisamos concordar com ninguém, mas devemos aceitar as diferenças.

Isto é respeitar!

Abraços do MM!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Cozinha de Sal - Pão Temperado

Sabe aquela expressão "vende mais que pão quente"?

Realmente, um pãozinho quente com manteiga derretendo é tudo de bom, e se for feito em casa então, é sucesso absoluto. Pena que fazer pão em casa seja tão difícil, não é?


Pois não é mais! A receita a seguir, eu desenvolvi quando tive um problema no ombro. Era praticamente impossível sovar aquela tradicional massa de pão mais pesada, aquela que eu aprendi com a minha avó, e o resultado disso foi uma massa mais leve de se trabalhar, que cresce mais rápido e é muito saborosa.

Vamos lá, então?

Ingredientes:
- 1 1/2 kg de farinha de trigo
- 1 xicara (chá) de óleo
- 3 ovos
- 1 sachê de tempero em pó sabor legumes
- 1 colher (chá) de sal
- 1 colher (sopa) de açúcar
- 500ml de água morna
- 3 tabletes de fermento biológico
- 1 colher (sobremesa) de alho em flocos
- 1 colher (sobremesa) de cebola em flocos

- 1 colher (sobremesa) de Tempero Flex

Modo de fazer:
Numa bacia grande, coloque 1/3 da farinha de trigo, os ovos, o óleo, os temperos e o sal. Reserve.



Faça a "esponja", dissolvendo o açúcar e o fermento em um pouco de água morna. Adicione o restante da água e um pouco de farinha de trigo e espere dissolver bem. Acrescente aos outros ingredientes na bacia e misture bem.


Adicione mais 1/3 da farinha de trigo aos poucos, mexendo sempre até a massa ficar com aspecto de
"chiclete". Polvilhe o restante da farinha sobre a massa e, com as mãos, vá soltando a massa, forçando a farinha pela lateral da bacia até o fundo. Repita o movimento até a massa se soltar completamente. Deixe crescer por 40 minutos.


Unte as formas. Com os punhos, abaixe a massa e faça uma bola. Separe em 10 ou 12 pedaços.

"Boleie" a massa, comprimindo entre as mãos e fazendo movimentos circulares por 3 ou 4 vezes. Acomode nas formas, faça um corte na parte de cima de cada um dos pães e deixe crescer por mais 20 minutos.

Coloque para assar em forno médio pré-aquecido por, aproximadamente, 40 minutos ou até ficarem morenos.


Sirva ainda quentinho.

Bom apetite!

J.'.H.'.  

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Do Museu à Balada - Filme: O Tempo e o Vento

O Tempo e o Vento, Brasil, 2013


E mais uma vez, a saga ganhará as telas brasileiras. Estamos falando de "O tempo e o vento", da obra de Érico Veríssimo, que estreará neste dia 20/09 no Rio Grande do Sul e no dia 27/09, para o restante do Brasil. O drama das famílias Terra-Cambará e Amaral já foi televisionado em duas oportunidades, com uma novela homônima em 1967 e uma minissérie em 1985. No cinema, em 1971, foi a vez de "Um certo Capitão Rodrigo" e, agora em 2013, o filme homônimo dirigido por Jaime Monjardim.

"O Tempo e o Vento" é uma série literária escrita pelo brasileiro Érico Veríssimo, dividida em três partes: "O Continente", com dois volumes, publicado em 1949; "O Retrato", com dois volumes, publicado em 1951; e "O Arquipélago", com 3 volumes, publicado em 1961. É um romance épico, considerado como "obra definitiva" do estado do Rio Grande do Sul, já que conta uma parte da história do Brasil com uma visão sulista, ao narrar a saga dos Terra-Cambará e seus principais opositores, os Amaral, a partir da ocupação do "Continente de São Pedro", em 1745, até 1945, com o fim do Estado Novo.


Os dois volumes de "O Continente" são os mais lidos de toda a trilogia e narram a formação do estado do Rio Grande do Sul através das famílias Terra, Cambará, Caré e Amaral. É daqui que foram feitas as adaptações para o cinema e a televisão, como a feita pela TV Globo em 1985, cuja produção recebeu como nome, o título da trilogia. O sucesso foi tão grande que levou a Editora Globo a publicar separadamente o capítulo "Um certo Capitão Rodrigo", que também virou filme lá em 1971. Os sete capítulos ("A Fonte", "Ana Terra", "Um Certo Capitão Rodrigo", "A Teiniaguá", "A Guerra", "Ismália Caré" e "O Sobrado") contam sobre as lutas pelas terras e as guerras internas (Farroupilha e Federalista) e externas (Guerra do Paraguai, Guerra contra Rosas), que marcam de maneira definitiva todas as personagens e ainda ecoam grandemente no modo de ser do povo gaúcho. Por isso, a obra como um todo o é, mas particularmente o descrito em "O Continente" é realmente um símbolo de literatura regionalista e, até hoje, considerada a expressão cultural do povo gaúcho.

Tudo começa com a chegada de uma grávida à colônia dos jesuítas e índios, nas Missões. O nascituro é o índio Pedro Missioneiro que, depois de ver os portugueses e espanhóis dizimarem as missões jesuíticas, conhecerá Ana Terra, filha de Henriqueta e Maneco Terra, oriundos de Sorocaba, interior paulista. Maneco Terra é filho do tropeiro Juca Terra, que ficou encantado com o Rio Grande de São Pedro ao atravessá-lo para comercializar mulas na Colônia do Sacramento (o comércio dos muares, que já foi tema do programa Globo Rural inclusive, com toda a rota do comércio refeita; a influência gaudéria é tão grande em Sorocaba que até se fala "cantadinho" e lá se tem CTG, Centro de Tradições Gaúchas).


Ana Terra e Pedro Missioneiro se apaixonam e têm um filho, Pedro Terra, mas, ao descobrir que sua filha está grávida, Maneco Terra manda os filhos matarem Pedro Missioneiro. A fazenda da família Terra é invadida por castelhanos, que matam o pai e os irmãos de Ana Terra. Eles a violentam, mas ela consegue esconder o filho, a cunhada e a sobrinha. Diante do ocorrido, eles partem para Santa Fé. Lá, Pedro Terra cresce e tem uma filha, Bibiana Terra, que se apaixonará por um forasteiro, o capitão Rodrigo Cambará.

O filme,  que levou aproximadamente 7 anos para ser produzido e teve 27 versões de roteiro até se chegar na edição final, também é baseado no "O Continente". Segundo declarações do próprio Jayme Monjardim, foram quatro anos e meio para se elaborar o roteiro, complexidade à altura da obra de Érico Veríssimo. O diferencial do filme é que ele contará a história através do olhar da quase centenária Bibiana Terra, que se valerá do encontro com o seu falecido marido, o capitão Rodrigo, em meio ao cerco do casarão de sua família pelos Amarais, para juntos relembrarem a sua história de amor e a própria história dos Terra-Cambará.


Ficha técnica:
- direção: Jayme Monjardim
- elenco: Fernanda Montenegro, Thiago Lacerda, Marjorie Estiano, Mayana Moura, Igor Rickli, Rafael Cardoso, Janaína Kremer, José de Abreu, Leonardo Medeiros, Cacá Amaral, Paulo Goulart, Cleo Pires, Suzana Pires, Luiz Carlos Vasconcellos, Cyria Coentro, Martin Rodriguez, José Henrique Ligabue, Cesar Troncoso.
- gênero: drama.
- distribuidor no Brasil: Riofilmes.


Vai ser um filmão! Vai perder? Não esqueça: é dia 20/09, no Rio Grande do Sul e dia 27/09, para o restante do país!

Bom divertimento!

Abraços,

Lara