segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Truques e Tralhas - Óleos de Cozinha

Dispensar, não dá. Viver sem, impossível! O bom é sempre maneirar, mas ainda dá para tirar muitos (bons) proveitos dos óleos vegetais que usamos diariamente em nossa cozinha.
 

Os óleos vegetais são livres de colesterol e gorduras trans, saborosos, práticos e garantem um toque especial aos pratos que preparamos. Em quê estes óleos podem nos fazer mal? Eles, nada. O que faz mal é o uso que fazemos deles e até como os acondicionamos. Sabendo como tirar o melhor proveito deles, eles podem se tornar aliados da nossa alimentação.

Azeite de oliva, óleo de girassol, gergelim, canola, algodão, amendoim, milho ou soja. Todos eles são insaturados e saudáveis se consumidos crus. Portanto, na hora de temperar a sua salada ou qualquer outro alimento, a principal diferença é apenas o sabor. É claro que vale o bom senso de não se exagerar na quantidade, até mesmo para o mais indicado por médicos e nutricionistas, como o azeite de oliva. Os mais agradáveis ao paladar são o de oliva e gergelim. O de milho é bem suave e o de canola é mais sutil, enquanto que o de girassol não se destaca tanto, sendo praticamente neutro.


O grande problema é o aquecimento do óleo. Para frituras, é aconselhável usar-se apenas os óleos que suportam temperaturas mais altas, como os óleos de soja e amendoim (que é de fácil digestão, inclusive). Quanto mais a gordura for aquecida, mais será decomposta, causando a produção de uma substância chamada acroleína, substância essa irritante das mucosas nasais e gastrointestinais e que pode ser considerada cancerígena. Portanto, se você for preparar algo que precise de altas temperaturas, não use o azeite de oliva, por exemplo, que só suporta ser aquecido a 180ºC sem alterar-se.

Outra coisa que nem imaginamos que pode provocar alterações nos óleos é o acondicionamento. Os óleos sofrem a ação das altas temperaturas não só na panela, mas também à luz. Pois é! Se você costuma deixar o frasco de óleo que usa em contato com a luz solar, é bom repensar e guardar o seu óleo em um local escuro, como o armário de alimentos. O ideal mesmo seria se os fabricantes voltassem a vender óleos nas latas ou vidros escuros e foscos, que dificultam a oxidação e a degradação destes óleos, além de protegê-los da claridade. A maior prova é facilmente observada: óleos em lata têm prazo de validade bem maior do que os acondicionados em vidros transparentes e garrafas pet.


Para refogar, os óleos de soja, girassol, milho e azeite de oliva são os mais indicados, mas fica aí uma dica bem legal: refogue o alimento primeiro com um pouquinho de água para depois acrescentar o óleo. Por quê? Voltaremos ao problema do aquecimento: quanto menos tempo o óleo ficar aquecido, menos ele se modificará e melhor será para a sua saúde.

Para a fritura, os óleos de soja e de amendoim são os melhores, lembrando que óleo para fritar só deve ser usado uma única vez. Evite guardar para muitas frituras, acrescentar óleo novo ao óleo usado e economizar na quantidade de óleo para fritar. Usar menos óleo não trará mais saúde, apenas encharcará ainda mais o alimento frito.


Ah! Não descarte o óleo usado na pia. Guarde em garrafas pet e encaminhe-o para reciclagem. O planeta agradece!

Abraços,

Lara


Fonte das imagens: Corbis Images

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