terça-feira, 4 de junho de 2013

Recriarte - Cartuns

Salve!

Com imensa satisfação, hoje tratarei a respeito de um assunto que muito me apetece: CARTUNS!



Desde a minha infância, faço os meus traços e já era um grafiteiro (embora meus pais não compreendessem), desenhando nas paredes de casa. Sempre amei essa arte e tanto as professoras quanto meus colegas de classe admiravam-me por ter esse dom.



O tempo passou e, quando fiz 12 anos, descobri uma publicação que seria determinante em minha vida: a revista "CHICLETE COM BANANA". Embora esse nome hoje (infelizmente) traga à mente apenas a lembrança daquele grupo de axé, durante muito tempo essa publicação foi uma verdadeira cartilha para mim. Passei a adquirir a revista bimestralmente, bem como outras da editora Circo, a saber: "Geraldão" (de Glauco Villas Boas) e "Piratas do Tietê" (de Laerte). Neste período, mais ou menos em 1987, tive contato com o movimento Punk e também comecei a andar de skate. Toda aquela revolta adolescente eu passei para o papel, desenhando ratos punks andando de skate, caveiras e outras personagens daquele momento.


Sempre acreditei (e continuo acreditando) que a arte é um modo eficaz de transmitir sentimentos, ideologias e propósitos. Com base nisso, desenvolvo meus cartuns no sentido de não ser apenas entretenimento, mas sim uma ferramenta de protesto, a fim de que mentes anestesiadas pela ilusão televisiva possam ser despertadas para a emergente necessidade de construirmos um futuro mais ameno.



"O homem coletivo sente necessidade de lutar"
Chico Science e Nação Zumbi - Monólogo ao pé do ouvido

Marcelo Sotero

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