sexta-feira, 28 de junho de 2013

Vivendo Bem - Por Que Cantar?

O que há no banheiro que nos convida a cantar? A acústica? Já soube de gente que gravou música dentro do banheiro com instrumento e tudo para mandar como inscrição em algum festival de música! E não é que ficou bom?

Onde é melhor cantar? No trono ou debaixo do chuveiro?

Tem gente cantando nas ruas, no ônibus, no metrô, em salas de espera. Se estiver usando fone de ouvido aí canta mais alto. Se bem que tem uns que ouvem pancadão sem fone de ouvido e cantam junto mais alto e mais desafinado do que a música que está tocando. Gente sem noção.

E aqueles aparelhos de videokê? Se quiser acabar com uma festa leva um desses. Podem apostar, os que sabem cantar não vão ter muitas chances em demonstrar o dom, pois os bêbados chatos e desafinados irão tomar conta do aparelho. E as músicas serão sempre aquelas que estamos de saco cheio de ouvir e que cantarão repetidas vezes. Gosto quando alguém arrisca alguma música internacional bem cantada. Infelizmente quando peço para alguém cantar uma assim, me olham torcendo o nariz como se eu fosse de outro mundo. Eu mesmo cantaria se soubesse!

E quando pegam o violão? Meu Deus! Alguém poderia me explicar porque quando pegam o violão a primeira música sempre tem que começar assim: “Tire suas mãos de mim...”? Aliás, esta também é muito tocada nos aparelhos de videokê. Mas muito mesmo. Tão muito que às vezes só tocam ela. É falta de criatividade ou de repertório?


Já dizia não sei quem que, quem canta os males espanta! Dependendo da cantoria espanta até os ouvintes! É o caso daquele que canta pancadão dentro do ônibus acompanhando a música no celular.

Quando eu era criança eu cantava no banheiro. E músicas internacionais. Gostava de cantar Feelings, de Morris Albert. Depois fui crescendo e perdendo o jeito. Estudei dois anos de teoria musical e alguns meses de guitarra. Não dei continuidade aos estudos, hoje prefiro mais ouvir.

Minha cabeça parece um tocador de MP3, pois sempre tem uma música tocando. Li uma vez uma matéria sobre um tipo de esquizofrenia em que os portadores sempre ouviam músicas imaginárias. No meu caso é diferente, pois sei que a música está na minha imaginação, e o bom disso tudo é que tenho o controle. Posso trocar de música a hora que eu quiser. Imagino a música como uma trilha sonora para a minha vida. Há músicas que servem de fundo tanto para drama quanto para comédia e romance.

A música é tudo pra mim! Como já dizia Nietzsche: Sem a música a vida seria um erro.

Abraços do MM.

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