sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Vivendo Bem - Musicoterapia

Já vimos que a música é algo inerente ao ser humano. Não se vive sem ela e isso é um fato incontestável. A música nos diverte, nos acalma, revela os nossos sentimentos, permite a socialização, ajuda no aprendizado das crianças, entre tantas outras coisas. É cultura universal e não se discute, mas... A música pode ajudar a curar também?

Sim! Estamos falando da Musicoterapia!


A musicoterapia, através da utilização da música e de suas partes constituintes, como o ritmo, a melodia e harmonia,  busca desenvolver ou restaurar o indivíduo para que ele tenha uma melhor qualidade de vida. Através da prevenção, da reabilitação ou do tratamento, a musicoterapia pode atender às necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas, promovendo a comunicação, o relacionamento, aprendizado, expressão, mobilização, entre outros objetivos terapêuticos.

A música vem sendo utilizada como instrumento terapêutico há muitos séculos, com registros a respeito encontrados em obras de filósofos gregos pré-socráticos, inclusive. Entretanto, os métodos utilizados só foram sistematizados após a Segunda Guerra Mundial, através de pesquisas norte-americanas. E é nos EUA que foi criado o primeiro curso superior de musicoterapia, em 1944, na Michigan State University.


Os musicoterapeutas podem trabalhar com vários tipos de pacientes, individualmente ou em grupos. Pode se trabalhar em consultórios ou em conjunto com equipes de saúde multidisciplinares, ou seja, conjuntamente com médicos, fonoaudiólogos, enfermeiros, educadores e fisioterapeutas, por exemplo. Todas as pessoas podem se beneficiar da musicoterapia, principalmente aquelas com autismos, dificuldades motoras e mentais, paralisia cerebral, com problemas psiquiátricos e dificuldades emocionais, além de gestantes e idosos.

São vários os métodos utilizados pelos musicoterapeutas, mas podemos dizer que estes profissionais usam o método receptivo, onde é o musicoterapeuta que toca a música para o paciente; e o método ativo, onde o próprio paciente é que toca um instrumento musical, canta, dança ou faz outra atividade em conjunto com o musicoterapeuta. Independentemente do método necessário, as sessões de musicoterapia buscam a produção de resultados não-musicais, por isso não é necessário que o paciente saiba ou tenha algum treinamento em música para poder participar deste tipo de terapia.


O musicoterapeuta é um profissional que estuda muito. A formação pode ser feita em cursos de graduação em musicoterapia ou como especialização para profissionais da área de música ou de saúde (como músicos, professores de música, médicos e psicólogos, por exemplo), e inclui teoria musical, canto, prática em instrumentos harmônicos (piano, violão), melódicos (flauta) e percussão. Além disso, o musicoterapeuta precisa conhecer anatomia e fisiologia humanas, neurologia, psicologia, filosofia e ter noções de expressão corporal e artística, dança e métodos de educação musical (Orff ou Kodály).


A musicoterapia pode e deve ser associada à outras terapias, como relaxamento progressivo, reiki, ioga e acupuntura. Ultimamente, tem tido sucesso reconhecido em tratamento da dor crônica e no stress pós-traumático.

Assim, aí temos mais uma prova de que a música, com todos os seus pormenores e particularidades, só nos faz bem!

Abraços,

Lara

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